Chegar a Pipa é sermos abraçados por um ambiente paradisíaco que tem tudo o que necessitamos para sermos felizes: mar temperado pelo sol, intermináveis praias de areia branca, muito calor e uma beleza natural fascinante. Também muita animação e descontração.
Depois deles começaram a chegar, primeiro de outras regiões do Brasil e depois de todo o mundo, gente da moda, artistas, “endinheirados”, executivos nostálgicos e “mochileiros” à procura das suas quentes águas flanqueadas de praias de areia branca, de tranquilidade, filas de coqueirais e ondas perfeitas. Também homens e mulheres “solitárias” que desejavam não continuar a estar nessa “solidão”.
Foi um renascer que levou à abertura de pequenos e exclusivos resorts e pousadas cheias de charme que se mostram ao mar do alto de uma falésia ou entre a vegetação selvagem. Também as noites suaves perfumadas de jasmim, samba e forró tornaram-se mais animadas, mais multiculturais. E começaram a aparecer pequenas esplanadas e terraços onde começou a reinar a caipirinha, a cerveja e os petiscos à base do camarão. Ou não fosse esta, também, uma região “potiguari”!
Ao ritmo da Bossa Nova, do sol e da brisa do mar
Mas Pipa, por causa dessa atração que começou a exercer sobre “gringos”, loiros do norte e do centro da Europa, e gente que falava o português de “Portugau”, foi perdendo, entre ruas feitas de terra batida e casas tradicionais feitas de madeira, a sua atmosfera de aldeia de pescadores, para se ir tornando numa “aldeia global”, numa “Terra Prometida” envolta numa aura de prazeres, de descontração e de liberdade embalada pelo estilo de vida descontraído dos brasileiros e pelos ritmos da bossa nova que parece marcar o caminhar cadenciado de corpos bronzeados, uns transportando uma prancha de surf, outros refrescando-se com uma caipirinha e outros desfilando “microbiquinis” e “havaianas”, fazendo obrigatoriamente com que não nos esqueçamos que estamos no Brasil.
Mas da entrada de uma pousada ou de um resort escondido no meio de uma floresta densa, como o Toca da Coruja, em plena rua principal de Pipa, ou do Ponta do Madeiro, um pouco mais fora da vila e pendurado sobre uma arriba, oferecendo uma vista simplesmente encanadora sobre o mar, sobre outras arribas e sobre uma praia que nos espera após descermos 200 degraus, parte-se ao encontro de outros lugares imperdíveis, como a Baía dos Golfinhos, guardada por penhascos, onde todos os dias chegam do alto mar golfinhos para se mostrarem e misturarem com os banhistas. Ou da Praia do Amor, um “Éden” para os amantes do surf, bem aos pés do Chapadão de Pipa, uma imponente estrutura natural de cor avermelhada com 40 metros de altura e miradouro natural no topo de mais uma falésia, um lugar cheio de magia considerado um dos principais pontos turísticos de Pipa.
O desejo de um regresso que seja já “amanhã”
São todos lugares que ganham um sabor ainda mais especial quando os exploramos a bordo de um buggy, principalmente quando somos injetados por uma dose de adrenalina ao escolher o tipo de condução “com emoção”, quando somos fustigados pelo vento entre vertiginosas subidas e descidas de dunas, quando percorremos o suave deslizar da água do mar no seu encontro com as areias da praia, ou quando percorremos o recortado de um rochedo que nos alerta que a partir dali começa o abismo de mais uma escarpa.
Sim, tudo aqui, em Pipa, ou na vizinha Natal, parece ser perfeito. Existe uma composição de emoções e sensações difíceis de se repetirem em outros lugares. E no final fica o desejo de um regresso. E que esse regresso aconteça já “amanhã”!
Fonte: turisver,pt
O Turisver viajou para Natal e Pipa, no Rio Grande do Norte, a convite do operador turístico Soltrópico