Nova York apresenta novidades e reforça a relevância do Brasil


 

Pela primeira vez no Brasil como CEO da NYC & Company, Fred Dixon (foto), reforçou as novidades do destino. O executivo também destacou outras inovações que devem ser realidade no curto e médio prazo e reforçou a importância do Brasil para o turismo do destino. “O País continua sendo nosso terceiro maior mercado de longa distância em número de visitantes e o segundo em termos de gastos de turistas, perdendo apenas para a China”, disse Dixon, durante o evento que reuniu jornalistas e operadores no Tivoli São Paulo Mofahej.

No ano passado, 817 mil brasileiros visitaram o destino. “A previsão para este ano é chegarmos a 811 mil brasileiros, número muito positivo se analisarmos o desempenho de outros mercados”, completou Christopher Heywood, vice-presidente sênior de comunicação global.

Compre um, leve dois

A apresentação não destacou apenas equipamentos e infraestrutura. Eventos de importância mundial – como a WorldPride 2019 que acontecerá na cidade em dois anos – e semanas temáticas também ganharam os holofotes. Como a consolidada, NYC Restaurant Week que acontece duas vezes por ano (a edição de verão acaba na próxima sexta-feira, dia 18; a de inverno acontece de 22 de janeiro a 9 de fevereiro de 2018), envolvendo mais de 350 restaurantes.

Heywood reforçou ainda a importância da NYC Brodway Week e NYC Off-Broadway Week, marcadas para 4 a 17 de setembro e 25 de setembro a 8 de outubro, respectivamente. As ações visam aumentar a movimentação na cidade durante a baixa temporada coma a ajuda de um de seus principais chamarizes culturais: os musicais. Nessa época, a venda de ingressos para os espetáculos funciona no sistema ‘compre um e leve dois’. “A hotelaria também se movimenta, com promoções e tarifas especiais durante esses períodos e em épocas pré-estabelecidas como a semana que antecede o feriado de Ação de Graças”, lembrou o VP de comunicação mundial.

Outra iniciativa que ganhou alguns minutos na fala de Dixon foi o LinkNYC, ação que compreende a instalação de totens que oferecem wi-fi gratuito e espaço para recarga de bateria, além de mapas e informações sobre a cidade disponibilizados em tablets. Há 700 equipamentos instalados nos cinco distritos da cidade e a previsão é que sejam 7.5 mil até 2024. A internet gratuita também chegou a todas as 279 estações de metrô que servem o destino.

Em termos de hotelaria, os executivos anunciaram o incremento previsto de 24 mil quartos de diversas categorias até 2019. As novas unidades irão se somar à oferta atual de 117 mil apartamentos. Dixon também reforçou duas novas rotas do ferry que passam a conectar a região litorânea de Rockaways, no Queens, e o sul do Brooklin com Wall Street, em Manhattan. O valor da tarifa é o mesmo de um bilhete de ida de metrô (US$ 2,75 ou R$ 8,75 na cotação de hoje). As próximas ligações partirão de Astoria, na rota que deve ser lançada ainda neste mês, Lower East Side e Soundview in the Bronx, ambas previstas para iniciar a navegação em 2018.

Dixon reforçou investimentos maciços que irão ampliar e atualizar a estrutura dos três aeroportos em operação – Newark, LaGuardia e JFK. Neste último, será criado o The Ark, um terminal especial para pets – por onde poderão transitar desde pássaros e cães de pequeno porte até cavalos e animais exóticos – e entrará em operação o esperado TWA Hotel, com 505 apartamentos, remodelado seguindo a arquitetura do TWA Fligh Center, de 1962.

Turismo no subterrâneo

Longe de ser claustrofóbico, o novo Lowline, em Lower East Side, será uma espécie de irmão caçula do High Line Park, famoso em 2009 por dar nova vida a uma antiga linha férrea. Agora, os olhos se voltam para baixo com a inauguração do parque subterrâneo, prevista para 2021, no lugar onde funcionou um terminal de bondes até 1948. A tecnologia empregada promete levar a luz solar para os ambientes do novo espaço cultural, permitindo que plantas naturais brotem e se desenvolvam de maneira natural.

Outra abertura muito aguardada é o The Vessel, a peça central dos jardins públicos projetados no complexo comercial e residencial de Hudson Yards, em Manhattan. No ano que vem, o espaço de arquitetura ímpar irá inaugurar um novo ponto de atração no já famoso skyline de Manhattan. Com aproximadamente 45 metros de altura, a estrutura de aço que parece uma colmeia gigante é formada por 2,5 mil degraus interconectados entre 154 lances e 80 plataformas e promete uma vista privilegiada para o rio Hudson.

Dá para ver que as novidades de Nova York independem do ponto de vista, trazendo para a realidade um dos slogans de promoção da cidade: Forever extraordinary, never the same – Extraordinária para sempre, nunca a mesma (em tradução livre).

Efeito Trump

A expectativa para 2017 é receber 61,7 milhões de turistas, sendo 49,3 milhões de visitantes domésticos e 12,4 milhões de viajantes internacionais. O número, se confirmado, significará aumento de 1 milhão de entradas na comparação com 2016. Realizadas antes das eleições presidenciais norte-americanas, as primeiras projeções da NYC & Company previam a chegada de 62 milhões de turistas estrangeiros ao destino neste ano. Em um segundo estudo, realizado entre outubro e novembro do ano passado, registrou-se a queda do número para 300 mil visitantes internacionais a menos o que, segundo Dixon, pode ser creditado à gestão Trump. Mas também pode ter origem em uma combinação de fatores que incluem a valorização do dólar, o andamento do Brexit e as eleições presidenciais na França. “O importante é que o número permaneceu nesse patamar desde então”, revelou o executivo, revelando que o NYC & Company realiza de três a quatro revisões ao ano nas projeções para os períodos seguintes. “Queremos reforçar que a cidade continua a mesma, pulsante e diversa, onde todos são bem-vindos”, finalizou o CEO. Fonte: Brasilturis

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