Pola Ribeiro, diretor do Museu de Arte da Bahia diz que o baile será um momento de celebração e alegria para todos os participantes. “Será uma oportunidade de vivenciar o Carnaval de forma mais tradicional, alegre e cheia de significado, resgatando memórias e espalhando felicidade” afirma o diretor do museu. O projeto, que nasceu com atividades de reciclagem e cultura sustentável, cresceu e, além de um grupo, o Eterna Juventude se tornou um bloco de Carnaval e uma espécie de escola de samba.

Para o criador do grupo, o baile é a chance de resgatar os antigos carnavais: “Queremos resgatar a magia dos antigos carnavais de clube, onde as famílias podiam brincar com segurança e alegria. A arte precisa estar presente no museu, e essa é uma oportunidade única para celebrar a vida”, reforça Joaquim de Assis.

Entre as participantes do Eterna Juventude está Jacira dos Santos Reis, de 76 anos, que há mais de duas décadas faz parte da iniciativa. “Esse grupo levantou minha autoestima e me permitiu realizar sonhos. Já fui porta-bandeira, sambista e destaque, e sigo feliz por estar presente em cada momento”, destaca Jacira.

A programação do evento contará com apresentações do Grupo Eterna Juventude e do Bloco “Os Mascarados”, além de uma exposição de fantasias produzidas pelas próprias participantes durante a residência artística realizada no MAB. Ao longo desse período, as senhoras envolvidas no projeto participaram de oficinas de percussão, dança e confecção de figurinos com materiais recicláveis, reforçando o compromisso do grupo com a sustentabilidade e a valorização da arte.

Fotos: Fernando Barbosa

Edição: Nelson Rocha