Por Raphael Silva
O ano era 2006, a Alemanha recebia a Copa do Mundo pela segunda vez na história e esperava uma invasão de turistas pelo país. Foi o que aconteceu, e com destaque para os viajantes que chegavam do Brasil. Desde então, o número de pernoites brasileiros mais do que dobrou, sendo que, só no primeiro semestre de 2017, o aumento foi de 12%, atingindo 343 mil de janeiro a junho, fato que chamou a atenção dos responsáveis pelo turismo alemão.
“Depois de um 2016 ruim como foi, esperávamos uma retomada lenta e não foi o que aconteceu. Tivemos um crescimento surpreendente no número de brasileiros na Alemanha”, revelou a diretora da Central Alemã de Turismo (DZT) para o Brasil, Margaret Grantham, em evento organizado na noite desta terça-feira (19), em São Paulo, para reunir os principais operadores para o destino.
Mesmo ainda tendo a capital Berlim como destino mais visitado, e Munique como segundo, os hábitos dos brasileiros que visitam a Alemanha mudaram. Números do DZT mostram que os turistas preferiram viajar durante o inverno europeu (57%) em relação aos meses mais quentes do destino (43%), coisa que não acontecia em anos anteriores.
Outro dado que chama a atenção é a o número de brasileiros que volta a visitar o país germânico (53%), maior do que o dos que vão pela primeira vez. Segundo Margaret, isso mostra que a Alemanha tem mais a oferecer do que outros roteiros tradicionais e revela o investimento em experiências diferenciadas.
MUNIQUE EM ALTA
Nesse cenário, a capital da Baviera ganha notoriedade com um crescimento superior à média do país (17,8%) no número de brasileiros e permanência média (2,6 dias) maior do que a de Berlim para estes turistas de janeiro a julho de 2017. Para o representante do Turismo de Munique para o Brasil, Giovanni Lenard, isso confirma a tendência citada por Margaret da união de roteiros por grandes metrópoles e cidades pequenas. Fonte: Panrotas.