A tarifa média caiu entre 7% e 30% nas companhias aéreas que já implementaram a nova regra de cobrança pelo despacho de bagagens, segundo levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), com dados preliminares colhidos entre julho e setembro.
A cobrança pelo despacho de bagagem foi permitida por uma nova regra da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), aprovada em dezembro do ano passado, que deveria entrar em vigor no dia 14 de março. Porém, uma liminar impediu que a regra entrasse em vigor na data prevista, mas ela foi derrubada no dia 29 de abril.
Pela norma anterior as companhias aéreas eram obrigadas a transportar sem cobranças adicionais uma bagagem despachada de 23 kg para voos nacionais e duas de 32 kg para voos internacionais.
A parcela de passageiros que optaram pela tarifa sem bagagem ficou em 60% na Azul, 63% na Latam e 65% na Gol, segundo os dados preliminares. A agência ainda não tem a fatia exata de viajantes que compraram a tarifa promocional e que depois pagaram taxa extra para despachar a mala.
“O que eu posso garantir é que a maioria dos passageiros que comprou bilhete sem bagagem viajou sem bagagem. A esmagadora maioria”, disse Eduardo Sanovicz, presidente da Abear, durante coletiva para jornalistas nesta quinta-feira (21), em São Paulo.
Preço médio caiu
O preço médio das passagens aéreas ficou em R$ 323,62 no primeiro semestre, queda de 2,56% ante o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta semana pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na Azul, por exemplo, a maior variação de preços foi no destino Campinas-Porto Seguro, para o qual foi observada queda 40,50% em junho, ante junho do ano passado. A tarifa média ficou em R$ 357,53, ante R$ 600,81.
Na Latam, a maior diferença foi registrada no trecho Brasília Recife, que caiu 33% (de R$ 379,00 para R$ 253,00) em agosto, na comparação com agosto do ano passado.
Já na Gol, o trecho cujos preços médios tiveram a maior variação foi Galeão Salvador, com queda de 30,40% (de R$ 303,92 para R$ 211,59) no período entre junho e setembro, na comparação com mesmo intervalo de 2016. Fonte: G1.