A pouco menos de um ano para sediar a Copa do Mundo FIFA 2018, a Rússia recebeu, neste mês, um Escritório Brasileiro de Turismo (EBT), responsável por reunir informações estratégicas sobre os mercados internacionais que norteiam o planejamento da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo). Ao EBT compete, também, apoiar a comercialização no mercado por meio de fornecimento de dados e material promocional sobre os destinos brasileiros.
“A abertura do EBT de Moscou é mais uma demonstração do quanto o mercado russo é importante para o Brasil”, afirmou o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. Segundo ele, é importante frisar que não houve nenhum gasto por parte da Embratur para a abertura desse escritório. “Houve apenas um remanejamento de EBTs. A partir de agora, a estrutura da Holanda está lotada na Rússia. Desse modo, o Escritório holandês já foi assimilado pelo EBT França”, informou.
Para inaugurar o EBT Rússia, a Embratur levou em consideração dados importantes do Ministério do Turismo. “O Anuário Estatístico do Turismo mostrou que o número de turistas russos no Brasil subiu de 13 mil, em 2008, para quase 24 mil, em 2016, o que fez com que elencássemos o País como um dos mercados prioritários da Europa”, destacou Lummertz. O mercado russo está entre os 10 países emissores de turistas mais importantes do mundo e, de acordo com a Associação de Operadoras de turismo da Rússia (ATOR), o fluxo emissivo da Rússia cresceu quase 29% no primeiro semestre de 2017.
Em 2015, o Instituto realizou uma série de ações para estreitar o relacionamento com o País. Entre as iniciativas realizadas, em 2016, a Embratur promoveu uma campanha publicitária em três grandes aeroportos internacionais na Rússia. Com o slogan “Venha conhecer o País que encantou o mundo nas Olimpíadas”, a ação despertou a curiosidade dos viajantes e levou uma lembrança do Brasil àqueles que visitaram o País durante os Jogos Olímpicos. As peças também foram postadas na internet.
“É fundamental estabelecermos relações com o trade daquele País neste momento. E podemos usar, entre outras estratégias, as similaridades entre os dois países. Ambos têm muito em comum: expressiva área territorial, numerosa população, além de pertencerem aos grandes grupamentos geopolíticos, como o G20 e o Brics”, apontou Alisson. Fonte: Brasilturis