Lourdes, tal como as empresas de desinfestação, culpam o aumento do turismo e dos alojamentos locais pela rápida propagação dos percevejos, já que estes insetos podem ser transportados durante vários dias nas malas dos turistas.
A empresa BarataKill contou ao I que, ultimamente, todos os dias é contactada por moradores das zonas de Martim Moniz, Mouraria, Almirante Reis e Bairro Alto que querem acabar com os percevejos. Se antes eram hotéis, restaurantes ou grandes empresas que pediam este tipo de desinfeções, cada vez mais particulares têm pedido estes serviços, contou a empresa SimaControl.
No Porto, a empresa Desipest referiu que os pedidos de desinfeção de percevejos de cama continuam a ser quase exclusivamente dos hotéis e grandes empresas, mas os três ou quatro pedidos de particulares foram feitos por pessoas “que tinham vindo de um período de férias em Lisboa”.
Em resposta ao I, a Direção-Geral de Saúde afirma que, “apesar de serem um incómodo e um nojo”, este insetos não representam um perigo para a saúde pública. Caso surjam mais casos, “os delegados de saúde farão a avaliação do risco de para perceber que medidas é preciso tomar”, continuou a subdiretora da DGS, Graça Freitas. Fonte: Diário de Notícias-PT