EUA e Brasil crescem mais na hotelaria portuguesa que o próprio mercado doméstico

 Os Estados Unidos foram o mercado emissor com o maior aumento de dormidas no alojamento turístico português, seguidos pelo Brasil, ambos com aumentos não apenas superiores aos dos outros mercados internacionais como, também, do mercado dos residentes em Portugal.

    Setembro surpreende pela queda de dormidas de cinco dos 13 maiores emissores. Foto: Divulgação

Cálculos do PressTUR a partir dos dados do INE mostraram que o maior aumento de dormidas em Setembro no alojamento turístico português, incluindo hotéis, hotéis-apartamentos, pousadas, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos e ‘outros alojamentos’, foi de turistas residentes nos Estados Unidos, com mais 45,1 mil (+29,9%, para 196,2 mil), seguindo-se o Brasil, com mais 30,4 mil (+18,2%, para 197,9 mil).

Seguiram-se os aumentos de turistas residentes na Alemanha, que fizeram mais 26 mil dormidas que em Setembro de 2016 (+4,2%, para 641,8 mil), na Polónia, com mais 25,9 mil dormidas (+23,3%, para 136,6 mil), Itália, com mais 23,8 mil (+23,4%, para 126 mil), o mercado dos residente em Portugal, com mais 22 mil (+1,4%, para 1,64 milhões).

Mas o que empurrou em definitivo o crescimento no mês foi a evolução do conjunto de emissores fora do Top13, de onde o alojamento turístico português teve mais 129,6 mil dormidas (+22,5%, para 705,8 mil).

Essa evolução foi tanto mais importante quanto o alojamento turístico português teve quedas de dormidas de cinco dos 13 maiores emissores, a começar pelo maior, o Reino Unido, que baixou ligeiramente, em 0,2%, significando menos 1,8 mil pernoitas, para 1,138 milhões,

A maior que do mês foi dos Países Baixos, com menos 12,3 mil pernoitas (-4,8%, para 243,9 mil), seguindo-se França, com menos 8,8 mil (-1,9%, para 444,6 mil), Bélgica, com menos seis mil (-5,5%, para 103,4 mil), e Suíça, com menos 2,7 mil (-3,3%, para 81 mil).

 

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