Depois dos Filhos de Ghandy e do Muzenza, é a vez de o ‘mais belo dos belos’ encantar a Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador, o novo espaço para expressão da música afro baiana. Neste sábado (18), às 18h, o bloco Ilê Aiyê comanda a festa do projeto Concha Negra, do Governo do Estado, que tem como propósito a promoção e apoio a entidades que representam as tradições artísticas e culturais da Bahia. Daniela Mercury e Criolo são convidados especiais da noite.
O primeiro bloco afro da Bahia promete levar toda magia e a beleza para celebrar o Dia da Consciência Negra (20 de Novembro). “Esse projeto é maravilho e uma ferramenta importante de valorização da cultura baiana e da tradição dos blocos afro. Vamos fazer um espetáculo muito bonito no sábado, apresentando, sem dúvida, nossas músicas em homenagem ao dia da Consciência Negra e a Zumbi. O Bando de Teatro Olodum fará a abertura do espetáculo. Vamos lá curtir, vibrar e fortalecer esse projeto”, afirma o presidente do Ilê Aiyê, João Carlos ‘Vovô’.
Além da visibilidade, também é garantida uma maneira de levantar fundos para as entidades culturais. Os blocos afro vão receber cachê fixo e terão direito ao valor arrecadado com a venda de ingressos, a preços de R$ 30 inteira e R$ 15 (meia entrada). “O Concha Negra é bastante inovador à medida que conclama atores sociais distintos para cumprir essa missão de visibilizar a cultura negra. O Estado fornece a estrutura, o palco para as apresentações. Os artistas e o bloco afro, chegam com todo o conteúdo, e a sociedade civil, por meio da compra do ingressos, participa e aprecia. Um envolvimento de toda a sociedade em prol da preservação de nossa cultura”, explica a diretora geral da Fundação Cultural do Estado (Funceb), Renata Dias.
A primeira temporada do Concha Negra vai até fevereiro de 2018, um domingo por mês, sempre a partir das 18h. Já se Apresentaram os Filhos de Ghandy e Muzenza. Os próximos shows ficam por conta do Cortejo Afro (17 de dezembro), Olodum (7 de janeiro) e Malê Debalê (4 de fevereiro). Além das apresentações principais, cada espetáculo terá a participação de, pelo menos, um convidado especial e também uma abertura com o Janela Baiana – ação continuada da Secretaria de Cultura do Estado (Secult) que dá espaço para artistas ou grupos emergentes da Bahia nos eventos da Concha.