Bahia propõe planejamento de ações para fomentar turismo étnico-afro

Por Lenilde Pacheco

 O processo de expansão do turismo étnico-afro na Bahia requer ações de planejamento e organização que podem ser ainda mais eficazes se as lideranças deste segmento e o poder público atuarem em conjunto. Em síntese, esta foi a mensagem levada pelo secretário do Turismo da Bahia, José Alves, aos participantes do I Encontro de Umbanda da Bahia, realizado no sábado (dia 18), no Gran Hotel Stella Maris, na capital baiana.

A Festa da Boa Morte, que acontece em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e comemora a Assunção de Nossa Senhora, é uma manifestação religiosa de cunho étnico-afro considerada Patrimônio Imaterial da Bahia. Foto: Rita Barreto/SETUR

 

Por meio de um acordo de cooperação entre as secretarias do Turismo e da Cultura, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac) e o Centro de Umbanda Mística Oxum Apará, o governo estadual apoia a realização do evento que reúne cerca de 1.300 pessoas. Leigos e especialistas em temas relacionados à Umbanda participam da programação de palestras cujo eixo principal é o  combate à intolerância religiosa.

Ao lado do diretor do Ipac, João Carlos de Oliveira, representante da secretária Arany Santana (Cultura), o secretário José Alves disse que Cultura e Turismo valorizam todas as religiões. Ele deu ênfase ao trabalho da Setur neste segmento, mapeando atrativos naturais e culturais do étnico-afro, a fim de contribuir para a sua roteirização e formatação de produtos turísticos.

“Entre 2016-2017, a Setur promoveu a capacitação de duas mil pessoas,  em seis zonas turísticas, onde atrativos naturais e culturais do étnico-afro foram mapeados”, afirmou José Alves. “Se vocês estiverem reunidos numa associação, sua articulação com o poder público proporcionará melhores resultados”, finalizou.

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