Hotelaria portuguesa ultrapassa 3 milhões de euros em receitas

 

O alojamento turístico português superou já pela primeira vez os 3.000 milhões de euros de receitas, com 3,05 milhões no fim de Outubro que, por sua vez, já ultrapassa o total do ano de 2016, que era o melhor ano de sempre, por 145,28 milhões.

O aumento em relação ao período homólogo de 2016, por sua vez, é em 16,6%, com aumentos de 8,6% em número de hóspedes e de 7,4% de receita média por hóspede alojados.

 

Ribeira, um dos locais mais antigos e típicos do Porto,  registra +8,6% de hóspedes e +7,4% de receita por hóspede. Foto: Divulgação

 

 

Os dados publicados na sexta-feira, 15,  pelo INE indicam que o alojamento turístico português, incluindo hotéis, hotéis – apartamentos, pousadas, apartamentos turísticos, aldeamentos turísticos e “outros alojamentos, alojou de Janeiro a Outubro 18,22 milhões de clientes, +8,6% ou mais 1,44 milhões que nos primeiros dez meses de 2016, e faturou em média 167,52 euros por cada um, com um aumento em 7,4% ou 11,5 euros por cliente.

Os mesmos dados indicam que o crescimento em número de dormidas foi ligeiramente mais moderado, em 7,1%, por descida da estada média, mas a receita média por dormida subiu mais fortemente em 8,9%, para 59,13 euros.

A informação sobre os proveitos mostra que o aumento homólogo no fim de Outubro em 435,1 milhões de euros (+16,6%) foi impulsionado sobretudo pelos chamados “proveitos de aposento”, que reflectem principalmente a chamada tarifa média diária, com um aumento em 18,2% ou 346,1 milhões de euros, para 2.249,8 milhões de euros, enquanto os outros proveitos, que dizem respeito a outros serviços como alimentação e bebidas, comunicações, wellness, lavandaria, etc., subiram 12,5% ou 89 milhões de euros, para 802,9 milhões.

Este aumento mais forte deve-se à subida mais acentuada da receita média por dormidas, que se aproxima do que é o preço médio, que se situa em 10,3%, para 43,58 euros.

As regiões das duas maiores cidades portuguesas foram as que tiveram os maiores aumentos da receita média por dormida, com +14,3% na Área Metropolitana de Lisboa, para 57,10 euros, e +12,5% no Porto e Norte de Portugal, para 44,17 euros.

Adicionalmente, Lisboa e Porto e Norte foram as únicas regiões a apresentarem proveitos de aposento por dormida acima do valor médio do país (43,58 euros).

Seguiu-se o Algarve, maior região turística portuguesa em número de hóspedes e dormidas, para 40,97 euros e um aumento em 8,4%, Alentejo, com 39,61 euros e um aumento em 6,3%, Açores, com 36,10 euros e um aumento em 6%, Madeira, com 35,04 euros e um aumento em 6,6%, e Centro, com 33,44 euros e um aumento em 6,9%.

Em valor absoluto, dos 2.249,8 milhões de euros de proveitos de aposento que a hotelaria portuguesa realizou até ao fim de Outubro, 733 milhões ficaram nos estabelecimentos do Algarve, 710,9 milhões em Lisboa, 285,88 milhões no Porto e Norte, 229,98 milhões na Madeira, 168,29 milhões no Centro, 62,56 milhões no Alentejo e 59,13 milhões nos Açores.

Em aumento relativo, Lisboa liderou com uma subida em 23,8%, seguindo-se os Açores com +23,2%, Centro com +22,3%, Porto e Norte com +20,6%, Alentejo com +17,5%, Algarve com +14,3% e Madeira com +8,6%.

Em valor absoluto o maior aumento foi também em Lisboa, com mais 136,6 milhões, mas depois seguiu-se o Algarve com +91,4 milhões, Porto e Norte com mais 48,8 milhões, Centro com mais 30,6 milhões, Madeira com mais 18,1 milhões, Açores com mais 11,1 milhões e Alentejo com mais 9,3 milhões.

Em proveitos totais é o Algarve que lidera, com 982,78 milhões de euros no fim de Outubro, seguido por Lisboa com 929,58 milhões, Porto e Norte com 374,8 milhões, Madeira com 355,48 milhões, Centro com 240,2 milhões, Alentejo com 89,09 milhões e Açores com 80,77 milhões.

O aumento dos proveitos totais do sector em 435,08 milhões de euros no fim de Outubro compreende 167,56 milhões em Lisboa (+22%), 115,08 milhões no Algarve (+13,3%), 58,56 milhões no Porto e Norte (+18,5%), 39,48 milhões no Centro (+18,5%), 25,37 milhões na Madeira (+7,7%), 15,76 milhões nos Açores (+24,3%) e 13,2 milhões no Alentejo (+17,5%). Fonte: Presstur

 

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