Um alerta que vale para aeroportos, aéreas e passageiros foi dado nesta semana pelo CEO da Iata, Alexandre de Juniac, durante o Airshow Aviation Leadership Summit (SAALS), em Cingapura. Segundo ele, se os investimentos “exagerados” previstos para expansão de infraestruturas aeroportuárias não forem contidos, o mercado aéreo não conseguirá manter as tarifas dos bilhetes acessíveis para o público, e as reformas surtirão um efeito oposto do desejado: afastar a demanda de passageiros.
Para ele, projetos “grandiosos” deviam ser evitados, com o foco devendo se voltar a objetivos práticos, como ampliar a capacidade aérea dos aeroportos. Ele citou como exemplo o aeroporto de Heathrow, em Londres, cujo custo proposto chega as 14 bilhões de libras (US$ 19,8 bilhões) para a construção de uma terceira pista; e ainda o projeto para um quinto terminal no aeroporto de Changi, em Cingapura.
O aeroporto londrino, inclusive, chegou a gerar polêmicas quanto ao destino dos gastos, que poderiam cair nas mãos das aéreas – e, por fim, na dos passageiros. Já o aeroporto de Cingapura prevê uma cachoeira interna de 40 metros de altura além do quinto terminal, algo considerado exagerado e desnecessário. Fonte: Panrotas.