Americanos pedem 70% mais vistos ao Brasil com mudança

Por Rodrigo Vieira
A Embratur está empolgada com o retorno que o visto eletrônico tem dado neste início do novo processo de documentação. Nos Estados Unidos, o número de pedidos de vistos foi 70% maior na primeira quinzena de fevereiro em comparação ao mesmo período de 2016. Austrália, com alta de 57%; Japão, com 26%; e Canadá, com 4%, completam a lista, feita pelo Ministério das Relações Exteriores.

Foto: Pixabay

“Vale registrar, porém, que o Canadá é o único país dos quatro em que a concessão do visto eletrônico entrou em vigor e ainda não foi realizada nenhuma ação especial de divulgação”, justifica a Embratur. “Agendaremos uma movimentação nesse sentido para os próximos meses.”

O presidente do instituto, Vinicius Lummertz, diz que, embora estivesse muito confiante, não esperava tamanho crescimento. “Quando estivemos em Nova York para fazer o lançamento para o mercado norte-americano, acompanhados do ministro do Turismo, Marx Beltrão, e do embaixador do Brasil nos Estados Unidos, Sérgio Amaral, ouvimos dos líderes do trade daquele país que esperavam contar com o dobro de turistas em direção ao Brasil em poucos anos. Mas esse primeiro balanço foi fantástico. Indicam que essa meta pode até ser ultrapassada.”

O ministro do Turismo, Marx Beltrão, com o presidente da Embratur, Vinicius Lummertz. Foto: Ministério do Turismo/Roberto Castro

Importância ainda maior ao constar que os Estados Unidos são o segundo maior emissor de turistas para o Brasil, ficando atrás somente da Argentina, e os norte-americanos estão entre os que mais gastam em nosso território. Enquanto cada argentino deixa US$ 50 por dia no País, os americanos gastam US$ 73 diários, em média.

Atualmente, 550 mil norte-americanos visitam anualmente o Brasil. Se for concretizada a previsão do presidente da USTOA, Terry Dale, teremos em três ou quatro anos, mais de 1,2 milhão visitando o Brasil. A receita anual de US$ 710 milhões saltaria para mais de US$ 1,5 bilhão. A USTOA reúne as principais operadoras e agentes de viagens norte-americanos. Fonte: Panrotas.

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