Aviação teve 6 quedas fatais em 2017; mortes caem 90%

Por Leonardo Ramos
A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou nesta quinta (22) os dados de desempenho de segurança de 2017 da indústria aérea. Em destaque, a taxa de todos os acidentes (medida em acidentes por um milhão de voos) foi de 1,08, uma melhora contra a taxa de acidentes de 1,68 em 2016, e a média de 2,01 para o período de 2012-2016.

Nenhum voo comercial está entre os acidentes fatais. Foto: Jhonatan Soares

A taxa de acidentes considerados mais sérios – perda de casco da aeronave – ficou em 0,11 a cada um milhão de voos no ano passado, algo equivalente a um acidente grave por cada 8,7 milhões de trajetos realizados. Foi uma melhora em relação a taxa de 0,39 de 2016, e também melhor do que a taxa média do período 2012-2016, de 0,33.

No total do ano, foram 6 acidentes fatais, menos que os nove registrados em 2016. O número de mortes ficou em 19, redução de mais de 90% em relação ao ano anterior, quando 202 pessoas faleceram. A média anual do período 2012-2016 é 10,8 acidentes fatais por ano, e aproximadamente 315 mortes.

Vale lembrar que, como reportado no início deste ano, nenhum dos seis acidentes fatais envolveu voos comerciais. Deles, dois foram aeronaves de passageiros de menor porte, e outros quatro foram aeronaves de carga; uma delas resultou na morte, além dos tripulantes do voo, de outras 35 pessoas em terra.

Dos seis acidentes fatais de 2017, quatro foram de aviões de carga. Foto: Flickr/Matt Hecht

As companhias aéreas associadas Iata não apresentaram nem acidentes fatais, nem com perdas de casco (os considerados graves) no ano.

“2017 foi um ano muito bom para a segurança da aviação. Cerca de 4,1 bilhões de viajantes voaram com segurança em 41,8 milhões de voos”, afirmou, por fim, o CEO da Iata, Alexandre de Juniac. Fonte: Panrotas

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