O segmento de operadoras de turismo faturou R$ 12,22 bilhões em 2017, um crescimento de 8% em relação a 2016. “Esta é uma grande vitória e mostra o olhar atento e o esforço contínuo dos nossos associados em oferecerem ao mercado produtos cada vez mais exclusivos e conectados com os diferentes perfis de viajantes. Essas operadoras investem não só em novos produtos, mas em tecnologia, gestão e capacitação de seus colaboradores e da sua rede de distribuição, o que se reflete na qualidade dos roteiros ofertados”, diz Magda Nassar, presidente da Braztoa.
Outro destaque do Anuário está nos embarques de passageiros para o exterior. Após dois anos seguidos de queda, o setor comemora crescimento de embarques (26%) e de faturamento (18%) no segmento. No total, 1,2 milhão de brasileiros embarcaram para o exterior em 2017, contra 954 mil em 2016. A região que mais concentrou embarques de brasileiros em 2017 foi a Europa, com 345 mil de passageiros embarcados, contra 242 mil em 2016, seguida por América do Sul (2017: 311 mil x 2016: 242 mil); América do Norte (2017: 273 mil x 2016: 240 mil); América Central + Caribe (2017: 229 mil x 2016: 199 mil); e Ásia+África+Oceania (2017: 47 mil x 2016: 31 mil).
Esse resultado reflete fatores como a estabilidade do dólar em 2017, que trouxe mais segurança para o planejamento dos turistas, e a retomada de uma demanda reprimida de consumidores que reduziram seus gastos durante o auge da crise, mas que já colocaram as viagens como item primordial da sua cesta de gastos.
No turismo nacional, o setor cresceu, desta vez 4% em embarques e 2% em faturamento. A região do Brasil que mais concentrou embarques em 2017 foi o Nordeste, com 2,7 milhões de passageiros embarcados (2016: 2,69 milhões), seguido pela Região Sudeste (2017: 652 mil x 2016: 598 mil); Sul (2017: 650 mil x 2016: 595 mil); Norte + Centro Oeste (2017: 318 mil x 2016: 281 mil). No total, 4,3 milhões de brasileiros embarcaram para destinos nacionais em 2017, contra 4,1 milhões em 2016.
De acordo com a Organização Mundial do Turismo (OMT), o impacto econômico do turismo é de 10% do PIB mundial e supera muitos setores tradicionais como química (8,6%), agricultura (8,5%), educação (8,4%) e bancos (5,9%) (WTTC). Para a presidente da Braztoa, é importante frisar que o turismo no Brasil movimenta 52 setores da economia, impactando mais 60 segmentos.
“Os viajantes consomem inúmeros produtos e serviços nas cidades que visitam e contribuem para os negócios locais, com a geração de impostos que aumenta as receitas de municípios, estados e países e proporciona investimentos em educação, saúde, segurança e infraestrutura, entre outros”, afirma Magda. Fonte: Brasilturis