O desempenho da indústria turística no Brasil em 2017 não foi lá muito animador. Segundo relatório divulgado pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, em inglês), a contribuição direta do setor ao Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 190,2 bilhões.
Em termos globais, o País figurou apenas na 118ª posição em um ranking composto por 185 países, à frente de destinos como Venezuela (131º), que vive uma crise político-econômica história, e Cuba (134º), cuja reabertura econômica com os Estados Unidos tem trazidos números positivos. A contribuição total ao PIB brasileiro foi de R$ 520,5 bilhões (7,9%). Essa medição nos direciona à nada modesta 117ª colocação.
Para se ter uma ideia, o setor de viagens contribuiu com 16% da soma de todas as riquezas do México e 12,9% da Costa Rica. A média global está na faixa de 10,4%.
Em outra análise, o WTTC reforça como o setor é influenciável na empregabilidade de profissionais.
No ano passado, o Brasil teve uma contribuição direta na criação de 2,3 milhões de empregos (9º), 2,6% do total. Em sua totalidade, o setor apoiou, entre vagas diretas e indiretas, 6,6 milhões (7º) de novos postos.
Mas ao colocar a porcentagem de contribuição direta a empregos, o País despenca para a 123ª posição. Também no último ano, a contribuição total de novos empregos teve uma margem de 7,3% (122º). Vale lembrar que 2017 registrou índices alarmantes acima de 12% de desemprego.
Em dez anos, o WTTC estima que o Brasil receberá 10.059 milhões de turistas estrangeiros. Esse indicador está bem abaixo do apontado pela Embratur, que acredita na chegada de 12 milhões de visitantes de outros países até 2022. Fonte: Panrotas.