Por Adriana Setti
Toda santa vez que viajo de avião fico filosofando a respeito de alguns comportamentos que as pessoas insistem em repetir. São coisas que complicam a vida da própria pessoa e, às vezes, de quem está ao redor. Concorda comigo? Tem algo a acrescentar?
Fazer fila para o embarque
Em 99% dos casos, avião tem lugar marcado. Por que, então, aglomerar-se diante do balcão de embarque antes da chamada? Sou da turma do fundão, das que ficam sentadas lendo um livro até a fila praticamente terminar.
Levantar logo depois que o avião aterrissa
Todo voo é igual: o avião para e, imediatamente, quase todo mundo levanta e se espreme no corredor. Gente, é óbvio que todo mundo quer descer do avião o mais rápido possível e que urge esticar as pernas depois de horas de voo. Mas quem já esperou 12 horas pode muito bem esperar mais cinco minutos para descer de forma civilizada, sem tem que encoxar ninguém no corredor e sem levar baforada na nuca. Não?
Viajar de salto ou qualquer sapato desconfortável
Você nunca sabe o quanto terá que andar num aeroporto e deve estar sempre preparado para o pior (ou seja, caminha quilômetros até o portão ou na conexão). Diante disso, viajar de salto sem que isso seja absolutamente essencial é um ato de masoquismo. Sem mais.
Viajar coberto de badulaques metálicos
Você sabe que terá que passar por um (ou vários) detectores de metal, certo? Não rola abrir mão de relógio, pulseiras, colares enormes e cintos complicados por pelo menos um dia? Minha regra é viajar sem nada que possa apitar no detector, para evitar aquela lenga-lenga de tira e põe e facilitar a vida de todo mundo.
Viajar com um sapato difícil de colocar e tirar
Pelo menos na Europa e nos Estados Unidos, é quase certo que você tenha que tirar o sapato para passar no raio-x. Então, suspeito que aquela bota com mil amarras ou aquele sapato que só entra com calçadeira definitivamente não sejam a melhor opção de figurino.
Ignorar o peso das malas
O sujeito chega ao check-in com uma mala de 40 quilos, faz ar de surpresa e fica p… de ter que pagar uma taxa extra. Isso quando não começa a abrir a mala pra tirar o excesso, atrasando toda a fila. Para evitar esse mico, lance mão de uma daquelas balanças portáteis antes de sair de casa e siga as regras da sua passagem. Não é tão difícil assim.
Não fazer check-in on-line
Nos dias de hoje, quem não faz check-in on-line acaba nos piores lugares e também vira vítima mais fácil em caso de overbooking. Além do mais, a fila para quem precisa apenas deixar a mala (drop-off) costuma andar muito mais rápido. Custa fazer isso?
Marcar conexões rápidas demais
Duas horas é o tempo mínimo para não passar estresse nas conexões internacionais. E olhe lá. Em aeroportos muito grandes e/ou muito confusos (como o Charles de Gaulle, de Paris, ou o de Bogotá, na Colômbia, por exemplo), é melhor garantir uma folga de três horas. Fonte: Viagem