Um novo relatório do provedor de pesquisa de mercado Euromonitor mostra que Copa do Mundo e Olimpíadas não foram suficientes para para colocar o Brasil como destaque em turismo na América Latina.
O país teve um crescimento anual “modesto” de 3% no número de chegadas de estrangeiros entre 2012 e 2017, contra quase 6% na Costa Rica, 8% no México e 10% no Chile e na Colômbia.
O México ainda é, de longe, o país da região que mais recebe visitantes, mas o Chile é a estrela em ascensão.
Houve um aumento de 2,2 milhões de viagens para o Chile entre 2012 e 2017. Das 10 cidades latino-americanas que mais ganharam visitantes no período, 6 são chilenas.
Apesar do Rio de Janeiro ter sediado os Jogos Olímpicos em 2016, a cidade ficou na 34ª posição dentro da América Latina com crescimento anual médio de 7% no número de visitantes estrangeiros entre 2012 e 2017.
A cidade maravilhosa foi a sexta mais visitada da região em 2017 e recebeu menos estrangeiros do que Cancún, Punta Cana, Cidade do México, Santiago e Lima. São Paulo aparece na 9ª posição, atrás das cidades já citadas e também de Buenos Aires e Cusco.
Nenhum país teve um resultado tão ruim na região quanto a Venezuela. Marcada pela crise econômica, política e social, ela responde por metade das 10 cidades que mais perderam visitantes no período.
Caracas teve uma queda anual média de mais de 13% no número de chegadas de estrangeiros entre 2012 e 2017.
No Brasil, a cidade com pior resultado foi Foz do Iguaçu, com 164 mil viagens a menos em 2017 do que em 2012.
Os EUA continuam a ser o país que mais manda visitantes para a América Latina, seguido de Canadá, França, Reino Unido, Espanha, Alemanha, Itália e Holanda.
Os chineses aparecem só no 9º lugar, mas são os que mais crescem dentro do top 10, com 186 mil viajantes a mais em 2017 em comparação com 2012.Fonte: Revista Exame.