A lista de reclamações inclui pouco espaço para as pernas ao voar, 14% se viram depararam com uma equipe de bordo mal educada, 6% dos entrevistados tiveram que despachar a bagagem de mão, 7% precisaram trocar seus assentos reservados na aeronave e 10% foram acusados de custos ocultos por uma companhia aérea.
Os brasileiros são apenas um recorte de um estudo maior, de mais de 8,2 mil passageiros entre Brasil e Europa. De acordo com o regulamento EC 261 da União Europeia, as companhias aéreas devem fornecer aos seus passageiros afetados por atrasos de mais de duas horas – com uma distância de voo maior que 1,5 mil quilômetros – refeições e bebidas, e oferecer duas chamadas telefônicas ou enviar dois e-mails.
O estudo não especifica se as queixas são em relação apenas às companhias nacionais.
“Durante anos, houve um excesso de oferta de companhias aéreas, o que levou a uma guerra de preços extrema, especialmente em rotas populares. Portanto, as companhias aéreas cancelam muitos serviços às custas de seus passageiros para maximizar seus lucros. Entre outras coisas, mais filas de assentos são instaladas nas aeronaves para que o maior número possível de passageiros possa ser transportado, além disso, os critérios de recrutamento do pessoal diminuem e os viajantes às vezes só podem viajar com bagagens de mão”, afirma o representante da AirHelp no Brasil, Denis da Silva.
A Air Help atua recebendo as reclamações de passageiros que estejam enfrentando esses problemas.