Antes desse levantamento, acreditava-se que o percentual de contribuição para o efeito estufa não passava de 3%, sendo que as aeronaves, com voos de longa distância, são as maiores responsáveis pelas emissões do elemento químico.
“Dado que o Turismo deve crescer mais rápido do que muitos outros setores econômicos, a comunidade internacional pode considerar sua conclusão no futuro em compromissos climáticos como o Acordo de Paris, ao vincular voos internacionais a nações específicas”, afirma a pesquisadora-chefe, doutora Ya-Yen Sun, que ainda sugere uma reavaliação de alegações da indústria de que o Turismo possui “baixo impacto” ambientalmente.
“Impostos sobre carbono ou esquemas de comércio de carbono – em particular para a aviação – podem ser necessários para reduzir o crescimento futuro não verificado nas emissões relacionadas ao Turismo”, sugere a pesquisadora, ao mesmo tempo que admite um possível “aumento significativo” no custo total das passagens. O estudo de um ano abrange 160 países e foi publicado na revista Nature Climate Change.
*Fonte: Travel Mole/Panrotas