Atualmente o Pestana, tem cerca de 11 mil quartos disponíveis na Europa, África e Américas, cerca de 7 mil colaboradores e registrou o melhor ano de sempre em 2017. A ampliação milionária, que inclui aberturas nos Estados Unidos, Marrocos, Uruguai e Espanha, deve acrescentar cerca de 3 mil quartos a atual oferta do grupo.
No último ano, o maior investimento do Pestana foi em tecnologia, acompanhando as mudanças do turismo e que cada vez mais está sendo impactado pelas novas formas de realizar reservas e solicitar serviços.
“Em 2017 priorizamos a criação de tecnologia para a centralização de serviços em Lisboa, padronizando para todos os empreendimentos nos 15 países, mas isso tudo requer sistemas mais caros e pessoas competentes para gerir tudo, que são mais caras”, salientou o CEO do Pestana, José Theotônio.
“Primeiramente, fizemos uma análise de prioridades de onde investir e com isso investimos em renovações e reformas de diferentes hotéis, reforçamos a marca apostando na divulgação do ‘Grupo’ Pestana, já que fora de Portugal muitos pareciam operar de forma ‘standalone’, e reforçamos os serviços centralizados, a comunicação comercial e o trabalho de mídias sociais”, apontou a executiva.
Brasil e a crise
O Brasil ficou de fora do novo ciclo de ampliações devido a crise econômica vivida nos últimos anos, inclusive, colocando a venda dois hotéis, um em Angra dos Reis e outro em Salvador. Atualmente, o Pestana conta com 5 propriedades em solo nacional (dois em Salvador um em Curitiba, outro no Rio e mais um em São Paulo). Porém, Para José Theotônio é questão de tempo para a retomada do País.
“O Brasil conta com longos períodos de crise, que são cíclicos, e que com certeza se resultarão em longos períodos de alta. Já batemos no fundo do poço e agora esperamos que o mercado cresça”, ressaltou o executivo.
“Estamos a procura de compradores para essas unidades de Angra e Salvador, mas, se o ciclo da crise começar a se reverter antes do esperado, não descartamos a possibilidade deles serem reabertos”, salientou Theotônio.
”Apesar do momento, no Brasil nós estamos tendo um índice de ocupação muito bom em todos os empreendimentos que estão sendo operados. Com destaque para o Pestana de São Paulo, que tem sido o melhor”, apontou o atual diretor de Operações para o Brasil, Paulo Dias.
Dança das cadeiras
Jarussi ficou uma década baseado no empreendimento do Pestana em Caracas, na Venezuela, onde até então era diretor de operações do mercado hispânico, estando presente na maior crise humanitária vivida no país vizinho.
“Para operar um hotel Pestana na Venezuela neste período de crise precisávamos nos reinventar todos os dias para manter a nossa presença e sempre buscar alternativas para não deixar de faltar nada para os hóspedes. Tivemos bons resultados em bolívares”, apontou Gustavo Jarussi. Fonte: Brasilturis.