Por Karina Cedeño
Na maioria das vezes, os viajantes corporativos não têm poder de decisão sobre o destino para o qual irão viajar, e quando o local oferece algum tipo de risco, a ansiedade e preocupação dos profissionais cresce em nível exponencial. É o que revela uma recente pesquisa da Acte junto à American Express Global Business Travel feita com 605 viajantes corporativos.
A pesquisa revela que para 67% dos entrevistados há um efeito psicológico sobre eles ou suas famílias quando direcionados para uma região onde podem não se sentir seguros, enquanto 20% deles não sentem tais efeitos.
Quando perguntados sobre quem está mais preocupado quando viajam, 77% citam familiares e amigos, enquanto apenas 16% se nomeiam. Os empregadores foram mencionados por apenas 1% dos entrevistados.
Isso destaca a pressão que os viajantes podem sentir não por parte dos superiores, mas sim da família, e a preocupação gerada pelo fato de que sua viagem está proporcionando estresse aos entes queridos.
INTERVALO SEGURO
A pesquisa ainda revela quais fatores influenciam a decisão de enviar um funcionário para um destino depois de um incidente terrorista. Nesse momento, entra em jogo a questão de quanto tempo deve decorrer desde o atentado e o que deve influenciar a decisão de enviar um funcionário para o destino em questão.
Entre os gestores entrevistados, o aconselhamento externo, como avisos de assessoria de viagens do governo, é claramente o mais usado e determinante para a decisão de enviar ou não um viajante, com 50% dos diretores nomeando essa opção, enquanto 35% baseiam suas decisões no que eles próprios consideram ser um período de tempo razoável e 28% afirmam consultar o funcionário que vai viajar.
Porém, esse processo de tomada de decisão é visto de uma perspectiva diferente pelos viajantes, os quais sentem que são mais consultados (39%) do que as decisões tomadas com base no que a empresa considera um tempo razoável (22%).
Fonte: Panrotas