Os turistas residentes em França e na Alemanha foram os que fizeram os maiores aumentos de gastos em Portugal no primeiro quadrimestre, com subidas de 85,11 milhões (+16,6%) e 71,78 milhões de euros (+18,3%), respectivamente, concluiu o PressTUR a partir de dados do Banco de Portugal.

A informação permite ver que França subiu assim a maior emissor para Portugal, com 596,56 milhões de euros de gastos dos seus residentes que estiveram em Portugal, ultrapassando o Reino Unido, que no primeiro quadrimestre de 2017 era o primeiro, mas este ano tem um aumento inferior ao dos franceses, em 45,36 milhões de euros (+8,3%), e assim baixa para nº 2, com um total de 589,37 milhões.

A Alemanha, cujos residentes despenderam 462,98 milhões de euros em Portugal até ao fim de Abril, mantiveram-se em quarto maior emissor, atrás de Espanha, cujos residentes protagonizaram a maior redução de gastos em Portugal, com uma descida de 25,49 milhões de euros (-4,5%, para 545,52 milhões).

Os dados do banco central indicam que nos primeiro quadrimestre os gastos de turistas estrangeiros no país ascenderam a 3.871,35 milhões de euros, com um aumento em 11,8% ou 408,49 milhões de euros, com os quatro maiores emissores a representaram 56,7% do total, ainda assim menos 1,6 pontos que no período homólogo de 2017.

Essa redução da participação deve-se a um aumento menor que o do total de gastos, em 8,8%, para 2.194,43 milhões de euros, principalmente pela queda de gastos de residentes em Espanha, mas também pelo aumento mais fraco que a média por parte dos residentes no Reino Unido.

Brasil e Estados Unidos foram, pelo contrário, os mercados emissores que mais contribuíram para minorar o menor crescimento dos Top4, com um aumento médio de gastos em 23,4% ou 70,43 milhões de euros, para 371,11 milhões, que significam 9,6% dos gastos totais, +0,9 pontos que há um ano.

Os turistas do Brasil foram o quinto mercado com maior valor de gastos em Portugal, com 199,58 milhões de euros, +19,2% ou mais 32,12 milhões que há um ano, e os dos Estados Unidos foram o 6º, com 171,53 milhões, +28,8% ou mais 38,31 milhões que no primeiro quadrimestre de 2017.

Os Estados Unidos foram assim o mercado emissor de onde Portugal teve o maior aumento relativo de receitas turísticas, seguido pela Irlanda, com +26,2%, Itália, com +22,1%, Bélgica, com +19,3%, Brasil, com +19,2%, e França, com +16,6%.

Entre os emissores de onde Portugal teve aumentos de gastos (só excluindo Espanha e Angola), os residentes na Holanda foram os que fizeram o aumento mais fraco, em 6% ou 8,66 milhões de euros, mantendo-se ainda assim como o 7º maior emissor, com 152,42 milhões de euros (3,9% do total, -0,2 pontos que há um ano).

Seguem-se a Bélgica, com 106,98 milhões de euros (2,8% do total, +0,2 pontos), Suíça, com 100,08 milhões (2,6% do total, -0,1 pontos), Angola, com 95,4 milhões (2,5% do total, -0,8 pontos), Itália, com 89 milhões (2,3% do total, +0,2 pontos), Irlanda, com 75,36 milhões (1,9% do total, +0,2 pontos), e Luxemburgo, com 55,59 milhões (1,4% do total como há um ano). Fonte: PressTur