Hotelaria espanhola fecha semestre “no vermelho”

A hotelaria espanhola no primeiro semestre menos 1,185 milhões de dormidas de turistas residentes na Alemanha que há um ano e, assim, termina a primeira metade de 2018 com uma quebra de 353,1 mil pernoitas (-0,2%), incluindo um decréscimo de quase 250 mil (-0,3%) de turistas estrangeiros.

Barcelona. Foto: Divulgação

Dados do INE espanhol recolhidos pelo Presstur mostram que a quebra de dormidas do primeiro semestre se deveu à quebra da estada média, porque em número de turistas alojados até houve um aumento em 1,2% ou 559 mil, para 47,848 milhões, com +1,6% ou mais 390,4 mil turistas residentes no estrangeiro, somando 24,5 milhões, e +0,7% ou 168,5 mil turistas residentes em Espanha, somando 23,339 milhões.

A estada média, porém, teve uma quebra em 1,4%, para 3,08 noites, com -1,8% da parte dos turistas residentes no estrangeiro, para 3,97 noites, e -0,9% dos residentes em Espanha, para 2,14 noites.

Os dados do INE espanhol evidenciam que o que marcou decisivamente a evolução da hotelaria no primeiro semestre foi o comportamento do mercado alemão, do qual recebeu menos hóspedes (-3,6% ou menos 130 mil, para 3,467 milhões) e os que recebeu ficaram em média menos tempo que há um ano (-1,9%, para 5,92 noites), levando a uma quebra do número de dormidas em 5,5% ou 1,185 milhões, para 20,517 milhões.

Esta quebra foi tanto mais importante quando também o balanço do mercado do Reino Unido, o maior emissor para Espanha, foi de quebra, com decréscimo do número de dormidas em 1,6% ou 396,5 mil, para 24,657 milhões, pela queda da estada média em 1,7%, para 5,29 noites, já que em número de hóspedes até houve uma estagnação em ligeira alta, com uma subida em 0,1%, para 4,66 milhões.

Irlanda e França foram, por sua vez, os mercados emissores que mais contribuíram para minorar o impacto das quebras da Alemanha e Reino Unido.

A Irlanda foi mesmo o emissor com o maior aumento de dormidas na hotelaria espanhola no primeiro semestre, com mais 240,4 mil que há um ano (+13,6%, para dois milhões), por aumento do número de hóspedes em 11,1% e da estada média em 2,3%, para 4,54 noites.

França, terceiro maior emissor para a hotelaria espanhola, teve no primeiro semestre um aumento de 210,4 mil pernoitas (+2,8%, para 7,6 milhões), neste caso apenas pelo aumento do número de turistas em 3,6%, para 2,6 milhões, já que a estada média até baixou 0,7%, para 2,91 noites.

Outros mercados emissores que evoluíram positivamente na hotelaria espanhola no primeiro semestre foram a Polônia, com mais 191,1 mil dormidas (+10,9%, para 1,949 milhões), Países Baixos, com mais 154,5 mil (+3,9%, para 4,1 milhões), e Estados Unidos, com mais 113,5 mil (+3,7%, para 3,14 milhões), bem como os conjuntos “Resto da América” (exclui apenas EUA), com mais 132,8 mil (+3,6%, para 3,79 milhões) e “Resto do Mundo” (exclui Europa, América e Japão), com mais 159 mil (+3,7%, para 4,48 milhões).

 

*Fonte: Presstur

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