África foi o continente que teve a subida mais forte de gastos dos residentes em Portugal em turismo no estrangeiro no primeiro semestre, com um aumento em 22,3%, que cresce para 67,9% quando se exclui Angola, em forte quebra nos últimos anos.
Dados do Banco de Portugal consultados pelo PressTUR indicam que no primeiro semestre os residentes em Portugal despenderam 94,8 milhões de euros em turismo em países de África, que compara com 77,52 milhões na primeira metade de 2017 e 64,01 milhões em 2016.
O banco central, porém, apenas publicada os dados relativos a um país africano, Angola, que desde a crise que levou à quebra dos preços do petróleo regista fortes quebras quer em receitas quer em gastos turísticos, o que também se reflete nos balanços relativos ao conjunto dos PALOP.
Assim, descontando Angola, os gastos turísticos portugueses em África elevaram-se a 81,44 milhões de euros no primeiro semestre, com aumentos em 39,5% ou 38,65 milhões relativamente ao período homólogo de 2017 e em 90,3% ou 38,65 milhões relativamente à primeira metade de 2016.
No que diz respeito ao conjunto dos PALOP, que captaram 44,87 milhões de euros de gastos turísticos de residentes em Portugal no primeiro semestre deste, +18,4% ou mais 6,98 milhões que no período homólogo de 2017 e +24,5% ou mais 8,82 milhões que em 2016, excluindo Angola teve um total de 31,51 milhões no semestre, +67,9% ou mais 16,68 milhões que em 2017 e +112,5% ou mais 16,68 milhões que em 2016.
Ainda assim, África concentrou apenas 4,2% dos gastos turísticos dos portugueses no primeiro semestre, 81,9% dos quais ficaram na Europa, com o montante de 1.854,87 milhões.
O segundo continente com maior participação é a América, com 10,1%, mas é também o único a registar decréscimo, em 1,9% ou 4,45 milhões, para 228,92 milhões pelas quedas no Brasil (-32,2% ou menos 21,15 milhões) e em menor grau nos Estados Unidos (-0,5% ou menos 0,49 milhões).
Os países da Ásia, por sua vez, tiveram no primeiro semestre um aumento dos gastos turísticos de residentes em Portugal em 9,3% ou 6,55 milhões de euros, atingindo o montante de 76,9 milhões, que representa 3,4% do total do período. Fonte: PressTUR.
