Por meio das novas tecnologias, a capacidade de “antecipar” e “prever” o que os viajantes querem já é uma realidade. No entanto, insights baseados em algoritmos e a suposição de que quem compra viagens usa apenas a razão são falhos e com limitações.
Isso porque os viajantes têm características individuais e motivações pessoais/emocionais sutis que precisam ser cuidadosamente entendidas e analisadas antes se as empresas querem fomentar com os clientes relações profundas, duradouras e autênticas.
O vencedor do Prêmio Nobel, 2017, Richard Thaler, estuda como as pessoas podem ser “previsivelmente irracionais” de maneiras que desafiam teorias e modelos econômicos tradicionais. Ou seja, ao reconhecer que as pessoas tomam decisões baseadas em fatores psicológicos, emocionais e sociais (e isso também vale para os viajantes), a indústria pode se tornar mais eficientemente na venda de seus produtos e serviços.
Porém, por mais que a tecnologia de aprendizado das máquinas permita saber quando as pessoas estão procurando por viagens, quando é mais provável que elas reservem e quando é melhor mostrá-las, nem sempre os cliques e taxas de conversão são gerados por estes fatores.
Um estudo da Amadeus revelou que os anúncios de viagens que mostram preços e gráficos em tempo real geram taxas de conversão maiores do que aqueles que mostram preços mais baixos. Isso mostra que os viajantes estão cada vez mais céticos em serem atraídos para ofertas que fornecem preços baixos e preferem transparência, qualidade e precisão ao fazerem suas reservas.
Mas como a indústria de viagens pode se adaptar a isso? Uma das dicas dadas pelo estudo é apoiar os viajantes em todas as fases da viagem, desde a busca e a reserva, passando pela chegada ao destino e também depois da viagem, por meio de pesquisas de satisfação. Fonte: Panrotas.