Profano: O pub de Salvador que poderá se tornar atração turística

Por Nelson Rocha

Um bar que irá envolver o cliente num universo de arte, cultura e lazer. À entrada, em forma de oratório, o visitante será conduzido ao resgate do mundo da boemia e do glamour das grandes noitadas da Bahia das décadas de 80 a 90. Esta é a proposta do Profano Pub, que será inaugurado em novembro, situado à Rua Osvaldo Cruz, 5, no Largo da Mariquita do bairro boêmio do Rio Vermelho, na capital baiana.

Ao ultrapassar a porta do Profano, o visitante  encontrará um ambiente de atmosfera artística, cultural e lúdica. Foto: Nelson Rocha/Portal e Revista Turismo Total       

A data da abertura do Profano ainda não foi definida pelo seu proprietário, o empresário Osvaldo Motta, conhecido como Zorba.

“São mais de 500 peças entre objetos de arte, antiguidades e fotografias, um verdadeiro museu, um presente que nós vamos oferecer à cidade de Salvador e inevitavelmente vai se transformar numa atração turística”, anuncia com entusiasmo.

“Nós vamos reviver a elegância da Maria Fumaça, do Regine`s, Tiffanis, Berro D’água, Club 45”, diz Zorba, citando famosas casas noturnas de Salvador nos anos 80 e 90, algumas das quais que foram suas propriedades.

O Profano e o sacro se misturam no interior do pub, que pretende ser mais uma atração do turismo em Salvador. Foto: Nelson Rocha/Portal e Revista Turismo Total 

No interior do pub e espaço boêmio-cultural Profano, o sincretismo local será traduzido em frases de escritores baianos como Jorge Amado e João Ubaldo Ribeiro, que irão se misturar com o pensamento de Nelson Rodrigues e outras personalidades do universo cultural e político-social que marcaram épocas no Brasil, mostradas em históricas páginas de jornais.

Os tempos dos antigos bailes de carnavais de Salvador, Veneza, Recife poderão ser sentidos entre os presentes.

Ícones da música baiana são homenageados no Profano, que terá como trilha sonora noturna música clássica, jazz e pop-rock. Foto: Nelson Rocha/Portal e Revista Turismo Total

Nessa atmosfera, o boêmio  que chegará para o “happy hour” das 18 às 20hs, poderá se sentar numa mesa que terá, por exemplo, ao lado, uma geladeira de 1940 movida à querosene.

 Em seguida pedirá um drink, enquanto ouvirá clássicos de Beethoven, Mozart, Tchaikovsky entre outros. Se resolver continuar na noite terá como opção, a partir das oito, uma trilha sonora que priorizará o jazz, a música instrumental e as belas e marcantes vozes nacionais e internacionais, como Elza Soares, Gal Costa, Maria Bethânia, Nina Simone, Édith Piaf, Charles Aznavour. Já quem sair para jantar e desejar dá uma esticada curtindo um rock-pop, poderá chegar depois da meia noite que o ambiente estará no clima. “A noite só vai acabar quando o último cliente sair!”, avisa Zorba.

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