Renato Machado
As vendas de cruzeiros da Royal Caribbean para a temporada 2017 vão bem – mas, pelo clichê, iremos evitar dizer que estão indo “de vento em popa”. Em uma conferência para investidores na última quinta-feira, o CEO e presidente da Royal Caribbean Cruises, Richard Fain, confirmou os prognósticos, dizendo, em entrevista ao portal Skift que “a vida é boa, que continue assim por muito tempo”.
“Nós estamos no alicerce do que promete ser um ano sensacional”, completou. As expectativas altas se devem pelo ritmo de vendas no início do ano – tanto para Royal Caribbean International, Celebrity Cruises e Azamara Club Cruises. Não apenas isso, a Royal também fechou 2016 com resultados animadores.
Só no último trimestre do ano, o lucro líquido da companhia foi de US$ 261 milhões (frente aos US$ 207 milhões alcançados em 2015). A performance do ano todo é ainda mais surpreendente, batendo a marca de US$ 1,28 bilhão gerados. Em 2015, o valor fora de US$ 666 milhões. “Estes resultados financeiros são extraordinários”, celebrou.
“Para nós, está claro que as pessoas continuam a trocar coisas por experiências”, opinou Fain. “Porém, apesar de nossa receita a bordo ter sido muito boa no trimestre, ela ainda está um pouco abaixo do que esperávamos por conta do varejo em baixa”.
A demanda por rotas que não se distanciem muito dos Estados Unidos foi uma tendência notada para este ano, com destaque para Alasca e Caribe. A Europa, um mercado “muito forte” para a Royal, pode ter sofrido efeitos de ameaças à segurança – porém não suficientes para segurar as vendas de cruzeiros para o Mediterrâneo.
*Fonte: Skift