40% dos viajantes corporativos não trabalhariam sem viagens

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Em busca de respostas sobre o segmento de viagens corporativas, que movimenta cerca de US$ 1,5 trilhão anualmente, a Trip Actions elaborou o relatório State of Business Travel 2018 com a participação de 2,9 mil pessoas que viajaram a trabalho durante o mês de junho. De acordo com os dados, cada vez mais pessoas acreditam que o contato pessoal é fundamental para o estabelecimento de boas relações profissionais, ultrapassando 90% dos entrevistados.

Segundo a pesquisa, 67% pensam ser difícil estabelecer relações comerciais sólidas baseadas em videoconferências, por exemplo, sendo que a maioria admite checar e-mails ou adiantar outros processos do trabalho durante o desenrolar de tais formas de comunicação. Ao mesmo tempo, 40% não aceitariam empregos em empresas que não possuem perspectivas de viagens a negócios de seus funcionários.

De acordo com o levantamento, 90% das pessoas consideram viagens de negócios como um fator motivador para a vida profissional, e 80% disseram que ficam mais animados em relação ao trabalho após receberem uma oportunidade de viagem.

O QUE ESPERAM
Entre aqueles que fazem parte dos millennials ou da geração Z, 36% esperam experiências únicas quando se hospedam em hotéis butique ou acomodações do estilo Airbnb. No mesmo grupo, 21% não fazem parte de programas de fidelidade, nem demonstram interesse em fazer parte de um. Para esta faixa etária, sistemas como o da Uber são as opções favoritas para o transporte, deixando táxis para trás.

Apesar de algumas empresas fornecerem soluções corporativas de viagens, 50% dos entrevistados não fazem proveito das mesmas. Segundo a Trip Actions, os principais obstáculos nesses casos são a escassez de ferramentas úteis disponíveis nas plataformas utilizadas e a falta de agilidade nos processos. Quanto ao tempo, 83% disseram gastar mais de uma hora para reservar uma passagem.

Cada vez mais independentes em relação ao mundo, 64% dos viajantes corporativos sentem que, caso alguma coisa dê errado durante a jornada, terão que resolver a situação por conta própria. Apenas 8% disseram confiar na proatividade de agentes e operadores de viagens para solucionar problemas inesperados. Fonte: Panrotas.

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