O turismo de bem-estar tem demonstrado um crescimento duas vezes mais rápido que o setor de Turismo em geral, respondendo por cerca de 830 milhões de viagens por ano e responsável por US$ 639 bilhões e mais de 17 milhões de empregos em todo o mundo, segundo os dados divulgados no World Travel Market (WTM) de Londres.
De acordo com um relatório do Instituto Global de Bem-Estar, as despesas de turismo cresceram 3,2% entre 2015 e 2017, enquanto o turismo de bem-estar cresceu 6,5%, mais do que o PIB global e crescendo em todas as regiões do mundo. Os viajantes deste perfil, dispostos a terem novas experiências, costumam gastar 53% a mais do que o típico viajante internacional e 178% a mais do que o turista doméstico médio.
“Acreditamos que o turismo de bem-estar pode oferecer alívio para destinos que sofrem com a superlotação e os problemas que isso traz. Ele tem o potencial de atrair pessoas fora de época e levá-las para longe dos destinos mais conhecidos e superlotados e em áreas menos conhecidas”, afirma uma das autoras do Relatório da Global Wellness Tourism Economy, Katherine Johnston.
A Europa é responsável pelo maior número de viagens de bem-estar, contudo, o maior gasto é registrado na América do Norte, o que representa mais de um terço do total mundial. A Ásia é o mercado que mais cresce, em grande parte devido à expansão da classe média e à explosão do turismo na região, que tem mostrado certa equitatividade com as menores cidades da região.
Para capturar esse mercado lucrativo e em expansão, alguns destinos, como Butão, na Ásia, e Costa Rica, na América Central, optaram por se concentrar fortemente no turismo de bem-estar, enquanto outros estão criando produtos de bem-estar, como na China, onde fontes termais têm adicionado produtos tradicionais chineses e tratamentos medicinais. Fonte: Panrotas.
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