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Autoridades como o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz (foto), o presidente da FBHA e do Cetur-CNC, Alexandre Sampaio, o fundador da CVC e presidente de honra da GJP, Guilherme Paulus, e da diretora da Rossi e Zorzanello, Marta Rossi, deram voto de confiança ao presidente eleito, mas também passaram o recado: chega de menosprezo à pasta.
“Nada é tão forte quanto uma ideia cujo tempo chegou”, ilustrou o ministro, parafraseando o pensador francês Victor Hugo. Para que a ideia de fazer do Turismo um motor do desenvolvimento no Brasil se concretize, Lummertz sugere pleitos de sua trajetória como presidente da Embratur e nos oito meses à frente do MTur. O discurso foi principalmente por maior liberdade ao setor e pela abertura do capital. Segundo ele, há um preconceito contra o Turismo, e cabe ao ministério e iniciativa privada evidenciarem do que indústria é capaz de fazer pelo Brasil.
“O Turismo sempre foi ao Palácio do Planalto, mas nunca pediu nada a não ser que o Estado pare de impedi-lo de avançar. Só pedimos liberdade para trabalhar, para pagar preços mais justos. Fluidez. Precisamos reorganizar o Brasil, fazer mudanças, reformas. A reforma trabalhista teve algumas conquistas, mas é preciso mais, e a reforma da previdência terá de ser feita”, aponta. “O Turismo teve algumas reformas, como o visto eletrônico, os céus abertos com Estados Unidos e Europa, a regulação dos charteres. Há grandes avanços no âmbito da terceirização dos parques naturais, mas podemos ser muito maiores. Não há necessidade de faltar emprego no País nos próximos 30 anos: ainda não entraram em campo as nossas marinas, nossos portos turísticos, nossas cidades históricas, setor de eventos e acessibilidade. Não entraram em campo para valer. A diferença entre o potencial e o que já executamos é abismal”, completa Vinicius Lummertz.
Para Guilherme Paulus, é impossível que os componentes dessa “nova era da república” não vejam o Turismo como de fato ele deve ser enxergado: um grande gerador de emprego e renda. “Mas tudo passa pela relação com as pessoas e com muita dedicação. Está nas mãos do poder público, sim, porém com nossa devida ajuda”, bradou ao empresariado.
Emocionada pela marca de 30 anos de Festuris, Marta Rossi também vê o Turismo como uma indústria cheia de força e respostas sustentáveis para liderar o novo ciclo que vai se iniciar no Brasil. “Estamos cheios de esperança, querendo sair de uma das piores recessões da história, por isso desejamos que nosso novo presidente possa manter equilíbrio e diálogo.”
Para o secretário estadual de Turismo do Rio de Janeiro, Nilo Sergio Felix, independentemente da continuidade ou não do Ministério do Turismo, é importante que o setor continue mostrando que a cada 11 trabalhadores deste País, um está no Turismo. “Se não botarmos o bloco na rua, como diz o dito popular, podemos ter decepções, por isso entendo que os senhores empresários devem continuar suas manifestações positivas em nome do setor.”
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