Viagens corporativas aumentam risco de estresse e ansiedade

Um estudo promovido pela International SOS Fundation analisou os efeitos das constantes viagens no bem-estar dos executivos. Apesar de bem vista pela maioria dos viajantes entrevistados, pelo lado negativo foram constatados comportamentos inadequados e exaustão.

Foto: Divulgação

Para 67% dos viajantes corporativos entrevistados pela pesquisa, a possibilidade de realizar viagens a trabalho serve como motivador em suas carreiras. No entanto, uma vez que a rotina de viagens atinge os profissionais, o material mostra que crescem as reclamações quando a temática é saúde.

Somente 15% se disse mais preocupado com sua segurança e saúde enquanto em viagem. Mais que o dobro, 34%, considera que tal rotina os coloca em comportamentos inadequados. Dentre os itens marcados pelos entrevistados, destaque para o aumento no consumo de álcool (46%), maior probabilidade de visitar bar ou baladas (35%) e de consumir comida em locais questionáveis (35%).

“As oportunidades de negócios possibilitadas por viagens internacionais são inquestionáveis, mas a pesquisa mostra que viajantes frequentes costumam solicitar três vezes mais acompanhamento psicológico comparado àqueles que não viajam rotineiramente”, pontua o diretor da International SOS Foundation, Kai Boschmann.

Outros pontos inadequados das viagens a trabalho citadas foram a possibilidade de viajar a áreas sem ter certeza de que são seguras (33%) e a bordo de veículos que talvez não sejam os mais adequados (32%). Para 9%, tais viagens aumentam a possibilidade de ter uma relação sexual com um novo parceiro, com 2% afirmando que tais relações poderiam não envolver proteção alguma e outros 2% confirmando que é mais provável que aumente o consumo de drogas ilícitas.

Além do comportamento inadequado, o estudo afirma que viagens corporativas podem gerar também problemas psicológicos e de saúde. Para 45%, há aumento nos níveis de stress ao viajar, enquanto 41% relatam mudanças de humor. Cansaço emocional é notado em 31% dos ouvidos, e 25% declara uma piora em condições mentais já pré-existentes à viagem. Fonte: Panrotas.

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