A chegada do executivo acontece no mesmo momento em que a Argentina passa por dificuldades econômicas e políticas. Nesse sentido, a ideia é que o Brasil sirva como um compensador para a companhia aérea argentina. “O Brasil contribui muito para a situação financeira atual da Aerolíneas Argentina, porque nos dá a possibilidade de gerar novas receitas. É o segundo destino mais importante depois de Buenos Aires”, pontuou.
O novo gerente ainda destacou o clima otimista que se sente entre o empresariado em relação ao Brasil: “Tudo conspira para o retorno de investimentos no país, além do clima positivo para que o turismo seja uma alavanca para o crescimento”, completou.
Para 2019, Toloni ressalta o investimento em mais divulgação e um trabalho próximo ao órgão de turismo da Argentina, para que o brasileiro conheça muito mais que Bariloche e Buenos Aires. “Damos sequência ao bom trabalho que já vem sendo feito, buscando ser o mais rentável possível e aumentar o que der quanto a operações novas, frequências, e o que mais o mercado permitir”, disse.
Atualmente, a companhia tem operação para sete destinos brasileiros, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre, Salvador e Porto Seguro. As bases da Aerolíneas Argentinas ficam em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e a casa matriz, em São Paulo.
Balanço
De acordo com Diógenes Toloni, a meta de vendas planejada para 2018 já está bem perto de ser alcançada, o que mostra um desempenho mais positivo que o esperado. “Todo mundo se preparou para um ano conservador, então os resultados de 2018 são uma conquista. Para o próximo ano, as metas serão, com certeza, mais agressivas”, afirmou. Outro foco da companhia argentina será recuperar e aumentar o valor do ticket médio, que ficou abaixo do ideal nesse ano.
Fonte: Brasilturis