Os hotéis de Salvador, sobretudo nos eixos Barra/Ondina, Itapuã/Stiep e Centro Histórico, já têm o que comemorar com o Festival Virada Salvador 2019, que acontece entre os dias 28 de novembro e 1º de janeiro na Boca do Rio. Cerca de 90% dos leitos desses empreendimentos já estão reservados para quem vem curtir a festa, sobretudo por turistas argentinos e paulistas. A expectativa é que a ocupação hoteleira cresça 11% em relação ao festival passado, quando a média geral foi 82%, mas que alcançou até 100% em muitos hotéis da Orla.
“Esses números refletem a evolução confirmada com a consolidação da festa da virada, antes no Comércio, e agora, de maneira ainda mais acertada, chegando pelo segundo ano à Orla da cidade. Outro fator importante foi a divulgação feita com antecedência e junto aos principais operadores de turismo do mercado nacional e internacional. A prova desse sucesso está na presença da festa no roteiro nacional de eventos e na quantidade de visitantes que o festival atinge a cada ano”, destaca o presidente do Conselho Baiano de Turismo (CBTur), Roberto Duran.
No total, Salvador conta com 40 mil leitos, somando aqueles fornecidos por hotéis, pousadas e albergues. E ainda tem gente que prefere ficar em casa de família ou alugar imóvel para a temporada. A procura sempre é maior para a noite da virada, no caso daqueles turistas que optam por não curtir todo o festival. Por isso, é certo que, entre 31 e 1º, a ocupação alcance 100%.
“A cidade está mais bonita, é Verão, o Festival Virada é um produto de sucesso. Tudo isso contribui para a consolidação dessa festa como o principal Réveillon do país. Além disso, Salvador tem um leque de ofertas naturais, gastronômicas e culturais que por si só já garantem a presença do turista. Isso tudo aliado a um trabalho organizado se reflete em frutos positivos, como a geração de emprego e renda para a cidade, a partir da venda de pacotes e diárias de hotéis e também do consumo que essas pessoas tem ao longo dos dias que passam em Salvador”, explica o coordenador da Câmara Empresarial do Turismo da Fecomércio (CET), Manolo Garrido.
“Com todo esse fluxo, a cidade espera movimentar R$500 milhões em sua economia, gerando emprego e renda tanto para o comerciante informal quanto para o empresário e dono de grandes hotéis. Por isso essa festa é tão importante do ponto de vista de geração de receita para Salvador. Todos saem ganhando”, celebrou o titular da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Cláudio Tinoco.