Palacete das Artes anuncia agenda cultural para janeiro de 2019

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O Palacete das Artes se despede de 2018, comemorando o registro de mais de 200 mil visitantes que participaram da agenda cultural, artística e educativa do museu durante o ano. De acordo com relatório encaminhado ao Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, o qual o museu é vinculado, foram 223.427 pessoas, entre estudantes das redes pública e particular de ensino, profissionais diversos, artistas, turistas e visitantes em geral, que conferiram as dezenas de oficinas, palestras, seminários, cursos e exposições oferecidos, gratuitamente, pelo Palacete.

Vale destacar projetos como o “Amanhecer com Yoga”, que reuniu mais de 5 mil pessoas nas manhãs de domingo, nos jardins do museu, além de exposições como “Diego e Frida: um sorriso no meio do caminho”, que recebeu 48 mil visitantes em dois meses. Lançamentos e feiras de livros realizadas na área externa do espaço museal foram conferidos por mais de 10 mil pessoas.

Para o diretor do Palacete das Artes, Murilo Ribeiro, esses números são resultados de um trabalho em equipe, sempre focado na missão e objetivo de um museu. “O Palacete está aberto desde 2007 e tem, ao longo de sua trajetória, valorizado as diversas linguagens artísticas, sendo um museu atrativo, interativo e dinâmico com o público que o frequenta. Esperamos receber ainda mais visitantes em 2019, além de outras parcerias, oferecendo ainda mais cultura, arte e educação aos baianos e turistas”.

Agenda cultural no Palacete das Artes de Janeiro/2019 

A agenda cultural do Palacete das Artes para o mês de janeiro/2019 inclui literatura, exposições, aulas de yoga e danças circulares, além de oficina de cerâmica para crianças. Tudo isso, gratuitamente, de terça a domingo.

Para começar o ano com boas energias, o projeto Amanhecer com Yoga, coordenado pela professora Carla Dantas, será realizado nos domingos, 13 e 27 de janeiro, sempre das 8h30 às 9h30. O mesmo acontece com o projeto Danças Circulares, sob a coordenação de Cristina Carvalho, dia 13, às 8h, e 27, às 16h.

A partir do dia 8 de janeiro, oficinas de argila e pintura em papel serão oferecidas, gratuitamente, para crianças de 3 a 10 anos, sempre das 14h às 16h, de terça a sexta. As aulas, gratuitas e com vagas limitadas, são ministradas pelos ceramistas Eduardo Vieira e Margarete Abreu e serão realizadas nos jardins do museu.

No dia 11 de janeiro, às 18h, o Palacete vai sediar o lançamento do livro “Autoajuda não Existe”, da psicoterapeuta Jane Himeno. A autora pretende explicar, antes de tudo, que autoajuda não existe. Quando decidiu escrever sua história, a autora havia passado por um doloroso processo de cura de uma depressão. Percebendo o quanto todas as iniciativas anteriores de autoajuda não tinham sido eficazes para si mesma e que, somente depois de fazer psicanálise, alcançou a cura, ela resolveu contar essa vivência a todos. O relato dessa experiência e as indicações da autora para encontrar a saída para os problemas psicológicos estão no livro.

No dia 12 de janeiro, das 8h30 às 11h30, o Projeto Girassóis pretende conscientizar e disseminar informações relevantes sobre o Câncer de Mama, além de terapias integrativas e complementares ao tratamento convencional, prevenção e cuidados durante e após o tratamento, para uma melhor qualidade de vida. O encontro, nos jardins do museu, também integra a iniciativa “Ação Saúde Plena”, com a proposta de promover o despertar para hábitos saudáveis  através de atividades físicas, sendo um dos pilares da prevenção de incidência do câncer de mama, segundo estudos. Contará com aulas de funcional e pilates, especialistas na  área  de reabilitação oncológica e do Núcleo do Movimento Pilates – Bahia (Núcleo de Oncologia da Bahia). O projeto é coordenado pela especialista Cristine Pinto Aboud.

A partir do dia 29 de janeiro, o público terá acesso, no primeiro pavimento do Palacete,  a publicação e exposição ARS MORIENDI. De autoria do Museólogo Jomar Lima, trata-se de um texto sobre as práticas sociais e culturais a partir das percepções,  vivências e experiências do autor em sua relação cotidiana com o patrimônio cultural em Cachoeira, desde as suas lembranças de infância e a sua  posterior vontade como cidadão em proteger o bem cultural, até o seu priorado na Ordem Terceira do Carmo com uma atuação responsável em requerer dos órgãos do patrimônio IPHAN, IPAC e demais às políticas de preservação para Cachoeira.

EXPOSIÇÕES EM CARTAZ NO PALACETE

Na Sala Contemporânea do museu, até 27 de janeiro, está a mostra “Habitantes de Cidade”, do artista Adilson Santos. Apresenta 180 quadros em têmpera sobre tela e sobre papel, além de vídeos produzidos em exposições anteriores e textos escritos por críticos de arte, além de curadores. “O que marca mais no meu trabalho, o que predomina na minha contemporaneidade, é a genialidade da cor, do desenho e da composição dos pintores pré-renascentistas – dos quatrocentos – e dos artistas flamengos”, pontua o artista.

No segundo pavimento do Palacete, a exposição do 1º Prêmio Bienal de Artes Visuais Professora Malie Matsuda tem como proposta premiar as melhores obras de arte de autoria dos recém graduados do Curso de Artes Plásticas da Escola de Belas Artes da UFBA. Ficará até 20 de janeiro, período que ocorrerá o julgamento pela Comissão Julgadora e a eleição da melhor obra pelo Júri Popular.

“Negra Bahia”, da renomada fotógrafa Sinisia Coni, no primeiro pavimento do museu, conta com 30 imagens em homenagem ao Dia da Consciência Negra no Brasil, especialmente na Bahia. “Meu objetivo maior é capturar imagens de diferentes povos e culturas, principalmente na minha terra, a Bahia/Brasil, lugar possuidora de um cenário riquíssimo tanto no cotidiano do nosso povo como nos eventos populares, religiosos, cívicos e na nossa natureza”, declara a fotógrafa. A mostra ficará à disposição do público até o dia 20 de janeiro.

A Galeria Mansarda apresenta “Fragmentos da Natureza”, da artista Sonia Castro. Na mostra, 25 telas em tamanhos variados, em tinta acrílica, exibem formas abstratas e aquareladas que nos remetem a pessoas, plantas, flores e animais. As pinturas, ora aquareladas ora vigorantes e intensas, fazem da obra uma busca incansável para a identificação dos elementos, criando uma possibilidade de novas descobertas.

Além de visitar o Palacete Bernardo Martins Catharino, o público poderá apreciar, nos jardins, as quatro esculturas do escultor Auguste Rodin, desfrutar de um agradável café bar e conferir na lojinha (andar térreo do casarão), obras de literatura voltadas para as artes plásticas, catálogos, indumentárias, gravuras e postais.

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