A Organização Mundial do Turismo aponta para um abrandamento do crescimento do turismo mundial este ano, ainda assim para o nível que define como “tendência histórica”, em 3% a 4%.
A estabilidade dos preços dos combustíveis conduzindo a preços mais económicos do transporte aéreo, melhor conectividade aérea e ‘fortaleza’ do outgoing de mercados emergentes, entre os quais destaca a Rússia e pequenos emissores asiáticos e árabes, são identificados pela OMT como os factores a impulsionar o crescimento.
Em sentido contrário, a OMT identifica um abrandamento do crescimento da economia mundial, a incerteza causada pelo Brexit, tensões geopolíticas e comerciais e uma atitude de ‘esperar para ver’ por parte de investidores e viajantes.
As previsões avançadas pela OMT apontam para aumentos do número de turistas em 3% a 4% na Europa, em 2% a 3% na América, em 5% a 6% na Ásia e Pacífico, em 3% a 5% em África e em 4% a 6% no Médio Oriente.
Em 2018, segundo as estimativas da OMT, dos 1.403 milhões de turistas no Mundo, a Europa recebeu 50,8% ou 712,6 milhões, a Ásia e Pacífico teve 24,4% ou 342,6 milhões, a América teve 15,5% ou 217,2 milhões, África teve 4,8% ou 67,1 milhões e o Médio Oriente teve 4,5% ou 63,6 milhões.
A perspectiva da OMT é, pois, que 2019 seja um ano de “consolidação” de tendências emergente como a procura de “viajar para mudar e para mostrar”, “a procura de opções saudáveis” como caminhadas, bem-estar (wellness), turismo desportivo e viagens multi-gerações, em resultado das mudanças demográficas e viagens mais responsáveis.
“Digitalização, novos modelos de negócio, viagens mais acessíveis e mudanças sociais espera-se que continuem a modelar o nosso sector, pelo que tanto destinos como empresas necessitam de se adaptar se quiserem continuar competitivos”, sustentou o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili.
Fonte: PressTur