Tradição de Iemanjá levou milhares de baianos e turistas ao Rio Vermelho

Resultado de imagem para festa iemanja rio vermelho

Grandes filas se formaram desde as primeiras horas da manhã de sábado (2), nas proximidades da Colônia de Pescadores, no Rio Vermelho, para a entrega de presentes e oferendas a Iemanjá. A festa em homenagem à Rainha das Águas, uma das mais tradicionais de Salvador, atrai multidão de baianos e turistas, durante todo o dia.
O Rio Vermelho é só animação e alegria, com música ao vivo por todos os lados, bares e restaurantes lotados. A maioria serve feijoada, o prato mais tradicional da festa. O consumo de cerveja e água mineral também é alto. Religiosa e profana, a festa reúne devotos, simpatizantes e turistas em grande quantidade. Hotéis e pousadas do bairro estão lotados.
Muitos visitantes, como Pedro Victor, Lucivando Martins e Ana Moura, são atraídos pela magia de Iemanjá. Residentes em Teresina, no Piauí, eles são adeptos da umbanda e vieram à Bahia especialmente para homenagear a Rainha das Águas. “Além de conhecer a festa, estamos aqui por uma questão espiritual, para fortalecer a nossa fé e entrar em contato com este grande axé da Bahia, que é uma terra muito hospitaleira”, disse Pedro Victor.
Outros já estavam na cidade e aproveitaram para conhecer a tradição do 2 de fevereiro. É o caso de Patrícia Paula, pernambucana de Olinda. “Estou achando muito animada e olha que ainda nem começou”, afirmou, na ensolarada manhã do Rio Vermelho. O auge da festa é à tarde, por volta das 16h, quando barcos saem em procissão para entregar flores, presentes e oferendas à deusa do mar.
Pela primeira vez na Bahia, o italiano Maximo Bortolau, da cidade de Torino, estava conhecendo a celebração a Iemanjá e trabalhando ao mesmo tempo. Fotógrafo profissional, ele registrava imagens para depois realizar uma exposição. “Há dez anos eu ouvia falar desta tradição e vim conhecer. Estou achando maravilhoso de coração. As pessoas são muito calorosas e é tudo muito bonito”.
Tradição 
A festa de Iemanjá é um dos pontos altos do verão baiano. A tradição começou por volta de 1923, quando pescadores jogaram presentes para a Rainha das Águas em um período de pouca fartura. Como resultado, obtiveram pesca abundante.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *