O maior evento turístico do Rio de Janeiro contará, neste ano, com uma operação diferenciada. A fim de reduzir custos, Marcelo Crivella aposta em uma folia mais independente da verba pública, porém em um recordo de recursos aportados da iniciativa privada. O valor total investido pela prefeitura será de R$ 31,4 milhões, e a expectativa é captar outros R$ 41 milhões em patrocínio, totalizando R$ 72,4 milhões.
“À medida em que nós retiramos recursos públicos, virão as empresas patrocinadoras’’, acredita o prefeito carioca. “Desde que assumi, achei que o melhor que eu poderia fazer pelo carnaval era despertar a capacidade que a festa tem de viver com as próprias pernas.”
O secretário de Turismo da capital fluminense, Marcelo Alves, apresentou os projetos preparados para o grande evento, que dará partida amanhã (16), com a saída dos blocos de rua. Segundo o secretário, em 2018 a cidade bateu recorde de visitas e recebeu 1,5 milhão de visitantes. Para este ano, é esperada a manutenção deste número para um total de sete milhões de foliões, entre cariocas e turistas. Para isso, 72 mil postos de trabalho dedicados ao carnaval atuarão na cidade. “Queremos o melhor carnaval, e não o maior”, afirma Alves.
ZONA SUL REMODELADA
A Zona Sul carioca, onde ficam Ipanema, Copacabana, Leblon e outros pontos de interesse turístico, não receberá mais megablocos no carnaval 2019. Blocos como o Chora Me Liga, por exemplo, foram direcionados ao centro da cidade.
MENOS BLOCOS
A prefeitura reduziu em 15% o total de blocos na cidade. Os 608 desfiles aprovados em 2018 se tornaram 498 na folia deste ano. A Zona Sul sofreu o maior corte, de 20%.
MULTA
Outra medida anunciada nesta sexta-feira foi a multa para quem urinar na rua. De acordo com os dados apresentados, serão 32,5 mil posições de banheiros, das quais 11 mil cabines, 65 contâineres e 140 módulos de mictório. A infração para quem infringir a lei será de R$ 500.
O Carnaval do Rio 2019 contará com uma ação de acessibilidade no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. A prefeitura do Rio ofereceu aos portadores de necessidades especiais um serviço no setor 13 de audiodescrição, para que os foliões possam acompanhar os desfiles de acordo com as suas necessidades. Além da audiodescrição, sairá um transporte especial para cadeirantes levando da Central do Brasil até o Sambódromo. Contam também com o trabalho de narração em libras e setores com o piso baixo. Fonte: Panrotas.