Pirenópolis tem casa na árvore para hospedagem

Quem disse que casa na árvore é coisa de criança? Elas são uma das modalidades de hospedagem mais exóticas e valorizadas entre os turistas em busca da experiência de estar mais perto da natureza. E não pense que trata-se de acomodações rústicas. Pelo mundo, existem opções que aliam conforto e luxo bem em meio ao cenário paradisíaco das florestas.

Esta é a primeira hospedagem nessa modalidade em Pirenópolis. Foto: Divulgação

Em Pirenópolis, a 120 quilômetros de Goiânia e 140 de Brasília, dois microempreendedores da cidade – pai e filho – estão trazendo a primeira hospedagem nessa modalidade. A cidade histórica, que é conhecida por sua  natureza exuberante – composta de cachoeiras, o Parque e o Pico dos Pirineus – ganha a Acácia Tree House, dentro da estância Shambala Piri, a sete quilômetros da cidade.

Com 40 m², a casa na árvore está a cerca de quatro metros do solo, envolta por um abacateiro adulto. Contará com um quarto, banheiro social, varanda, cozinha equipada para preparar refeições e comporta um casal com uma criança. O mobiliário usou pallets, esculturas naturais e bancadas esculpidas em madeira de demolição. Contrapondo com o rústico, os hóspedes contarão com wi-fi, Netflix e um charmoso enxoval com predomínio das cores amarelo e preto. Embaixo da casa, estará a área de lazer para uso exclusivo, com churrasqueira.

O projeto é a realização de um sonho antigo do artesão, carpinteiro e microempreendedor Nelton Xavier de Barros, de 47 anos, que sempre nasceu e viveu durante toda a vida em Pirenópolis e desejava promover um turismo que valoriza o contato com a natureza e a vida no campo. Depois de trabalhar durante toda a vida com a manufatura de mobiliário rústico, investiu suas economias em uma chácara a sete quilômetros de Pirenópolis, onde fundou a Shambala Piri.

A casa na árvore foi construída pelo próprio Nelton, graças a suas habilidades com a madeira e inclui medidas sustentáveis que minimizam os impactos da construção. A cobertura será feita com uma telha ecologicamente correta, proveniente de material reciclado, que tem um processo produtivo de baixo impacto ambiental e é certificada internacionalmente pelos requisitos de sustentabilidade. As lâmpadas a ser instaladas serão da tecnologia LED e com baixa potência 2W ou 4W, e os eletrodomésticos adquiridos terão a classificação “A”, do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), o que significa o nível máximo em otimização da eletricidade.

A estrutura não vai utilizar a árvore para sustentação, com o objetivo de preservar a planta.  A edificação, em eucalipto de reflorestamento, será alicerçada por meio de troncos, fixados ao chão. Sensor anti fumaça, lâmpada de emergência e extintores de incêndio fazem parte dos itens de segurança. O uso da madeira nas paredes e da telha adequada vão dispensar a necessidade de ar condicionado ou aquecedor, o que vai contribuir para a redução do gasto energético.

Fonte: Jornal de Turismo

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