Fohb: ocupação hoteleira deve crescer 3,2% em 2019

Resultado de imagem para hotelaria brasilA ocupação dos hotéis brasileiros deve ter alta de 3,2% (totalizando 64%) e aumento de 1,3% na diária média (para R$ 245), em valores reais, para as redes afiliadas ao Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb). A diária média ainda não reagiu nas principais praças e está 32,3% abaixo do pico no histórico analisado, que ocorreu em 2014 (que teve R$ 357 de diária média). As informações são do “Panorama da Hotelaria Brasileira: perspectiva de desempenho e nova oferta”, realizado pela Hotel Invest com apoio do Fohb.

Em 2018, com exceção de Goiânia, todas as cidades tiveram crescimento de ocupação. No entanto, a diária cresceu, de forma ainda modesta, apenas em algumas cidades (São Paulo, Recife, Salvador, Brasília e Fortaleza). Para este ano, as redes esperam acelerar o crescimento de desempenho dos hotéis afiliados, com aumentos de ocupação e diária em praticamente todas as cidades.

No total, foi analisado pelo estudo o desempenho de 420 hotéis e 31.694 UHs, sendo que 29 das principais redes hoteleiras do País informaram seu pipeline de novos projetos.

MAIS UNIDADES
O mercado hoteleiro aproxima-se do fim do último ciclo de desenvolvimento, segundo o relatório. Há 123 novos hotéis em estruturação no Brasil, totalizando 18.698 UHs, com concentração das aberturas entre 2019 e 2020. Na maioria das cidades a previsão de nova oferta é baixa.

Desse número, 74% das novas UHs em desenvolvimentos serão inauguradas nas regiões Sul e Sudeste, com foco nos Estados de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, sendo a maioria do segmento econômico. A longo prazo, espera-se um crescimento de oferta menos expressivo no País, o que diminui a percepção de risco do negócio hoteleiro e estimula o desenvolvimento de novas estruturas de financiamento no setor, de acordo com o FOHB.

INVESTIMENTOS
Estão confirmados mais de R$ 4 bilhões em investimentos para o setor hoteleiro no Brasil durante os próximos quatro anos, sendo R$ 1,59 bilhão neste ano, R$ 1,46 bilhão em 2020, 628 milhões em 2021 e 415 milhões em 2022. Fonte: Panrotas.

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