A GOL, maior companhia de aviação no mercado doméstico brasileiro, indicou hoje que terminou o primeiro trimestre, que no Brasil é época alta, com uma quebra do lucro operacional antes de não recorrentes em 16% e assim passou de lucro líquido de 142,3 milhões de reais no primeiro trimestre de 2018 para um prejuízo de 32,3 milhões no primeiro trimestre deste ano.
O balanço publicado hoje pela GOL indica que teve um aumento da receita operacional em 8,3%, para 3.210,8 milhões de reais, com +8,4% em receitas de transporte de passageiros, que ascenderam a 3.033,6 milhões.
Porém, custos e despesas operacionais subiram no mesmo período 14,5% para 2.704,7 milhões de reais, com +12,6% em custos com combustíveis, que totalizaram 995,2 milhões, e +18,6% em custos com pessoal, para 573,8 milhões.
Desta forma, o resultado operacional (resultados antes de juros e impostos) caiu 16% para 506,2 milhões, quadro que se agravou com o aumento do prejuízo financeiro em 24,7%, 401,1 milhões, e com um aumento do imposto de renda em 6,6%, para 69,9 milhões.
O balanço evidencia que do lado da receita o balanço do trimestre foi impulsionado por um crescimento do tráfego em 6,4%em simultâneo com uma subida do yield (preço por quilômetro voado) em 1,9% e um melhoria da taxa de ocupação em 1,1 pontos, para 81,5%, gerando assim um aumento em 3,3% da receita unitária de passagens (por lugar voado um quilômetro).
O problema é que do lado dos custos a GOL teve um aumento mais forte do custo unitário, que subiu 4,7%, que a companhia atribui em grande medida à desvalorização do real face ao dólar, que a companhia indica ter sido em 16,2%.
Fonte: Presstur