A KLM tornou-se na primeira companhia aérea do mundo a investir em combustível sustentável, ao estabelecer um acordo para a aquisição de 75.000 toneladas anuais de combustível de aviação sustentável (SAF) com a SkyNRG, empresa que vai criar na Holanda a primeira fábrica da Europa dedicada à produção de combustível sustentável para a aviação.
De acordo com uma nota informativa da companhia aérea, o acordo é válido por um período de 10 anos, esperando-se que a fábrica, que vai ficar localizada em Delfzijl, na Holanda, esteja operacional em 2022.
“A unidade de produção vai especializar-se na produção de SAF, bioGPL (gás bio liquefeito do petróleo) e nafta, utilizando principalmente desperdícios regionais e fluxos de resíduos como matéria-prima. A fábrica vai ser a primeira do gênero no mundo. A sua construção, com abertura prevista em 2022, é um passo concreto para cumprir as ambições de sustentabilidade da KLM e contribuir para o plano mais amplo da indústria Smart and Sustainable”, refere a companhia aérea.
Na mesma informação, a KLM defende que o combustível sustentável é “uma opção necessária de curto-prazo que a indústria da aviação comercial tem para reduzir as suas emissões de CO2 também no curto-prazo, além da renovação da frota e dos ganhos de eficiência operacional”, explicando que decidiu aderir a este projeto por não existir “querosene sustentável suficiente a ser produzido atualmente”.
A nova unidade de produção é um projeto da SkyNRG, chamado DSL-01, e vai dedicar-se à produção de combustível aeronáutico sustentável, prevendo-se que, a partir de 2022, a fábrica holandesa venha a “produzirá anualmente 100.000 toneladas de SAF, além de 15.000 toneladas de bioGPL como subproduto”.
“Isso significa uma redução de 270.000 toneladas de CO2 anuais para a indústria da aviação. Este é um importante passo para a indústria acomodar a necessidade de redução de emissão de carbono, por um lado, e a crescente procura por combustível de aviação sustentável, por outro”, acrescenta ainda a companhia aérea de bandeira holandesa.
*Fonte: Publituris