Manifestações populares marcam celebração da Independência da Bahia

Seguindo a máxima “Patrimônio do Povo”, tema definido para as comemorações pela Independência do Brasil na Bahia, as ruas da Lapinha ao Pelourinho foram tomadas hoje (02) por cidadãos que exibiram com orgulho camisas, faixas e indumentárias que celebraram a luta dos baianos e homenagearam os heróis do movimento de libertação da Coroa Portuguesa.

População e visitantes celebraram o 2 de Julho participando do desfile, que percorreu as ruas centrais da capital baiana. 

 

Caracterizado de Caboclo, símbolo que representa a participação popular no Dois de Julho, o guia turístico Antônio Gomes afirmou que não há data mais importante nos festejos baianos a ser celebrada. “É uma festa que convida, por ser a consolidação da Independência do Brasil na Bahia. Essa é uma história que todo o povo deveria saber, é a história que nos trouxe até aqui”, reforçou.

Este ano, a celebração pelo Dois de Julho completou 196 anos de história e tradição, sendo considerada a data mais importante do estado. A festividade é organizada pela Prefeitura, através da Fundação Gregório de Mattos (FGM).

Participação popular

Para a auxiliar administrativa Sandra Maria Ana de Jesus, a participação popular no festejo é a principal marca da festa. “Aqui é onde temos espaço para o povo celebrar livremente. Apesar dos tempos difíceis que estamos vivendo no Brasil, aqui as pessoas se mobilizam, muita gente vem pra rua. Este é o nosso espaço”, destacou.

Diversos grupos culturais participaram da festividade, a exemplo da Associação Brasileira de Capoeira Angola, que reuniu mais de trinta integrantes em uma bonita roda de capoeira. Grupos de baianas e caboclos, além de civis caracterizados em meio à multidão, abrilhantaram o festejo.

A Capoeira de Angola foi jogada na roda do caminho do cortejo comemorativo da data da Independência da Bahia. Fotos: Bruno Concha-Secom/Pms)

 

 

Concurso 

Participante do concurso de fachadas, Maísa Menezes Oliveira, instrutora do Lar Santa Bárbara, destacou a a importância da festa e a motivação extra que ela tem em participar do concurso promovido pela Prefeitura.

“Os colégios não ensinam mais o que nós aprendemos sobre a nossa história. Eu tento passar estes ensinamentos para os meus netos. Este ano fizemos uma decoração com palha simples, porém bonita. Aqui no abrigo cuidamos gratuitamente de 19 idosos e, caso a gente ganhe esse prêmio, ele vai ajudar na manutenção do espaço”, finalizou.

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