O diretor geral da Intel no Brasil, Maurício Ruiz, e a sócia-diretora da Mapie, Carolina Sass de Haro, abriram as apresentações abordando os impactos da tecnologia sobre o Turismo já atualmente, assim como algumas tendências para os próximos anos. Como aplicar com eficiência tantas ferramentas e plataformas disponíveis? Como entender diferentes públicos por meio da leitura de dados? Como se adequar a um mercado consumidor inserido em um cenário completamente diferente ao de outras décadas, com anseios distintos?
Na sequência, o CEO da GKS Negócios Sustentáveis, Cássio Garkalns, e o especialista em sustentabilidade, Eloy Casagrande, expuseram como as mudanças climáticas, assim como as questões sociais, afetam o Turismo e as comunidades nas quais ele está inserido. A massificação e o predatismo do setor também foram exemplificados, mostrando como muitos planos acabam sendo desenvolvidos de maneira atropelada, sem averiguar as reais necessidades e condições de cada local.
“A base de tudo está na educação. É preciso trabalhar junto com a comunidade local para um real desenvolvimento do Turismo, evitando a criação de bolsões de miséria ao redor de grandes resorts que, por sua vez, contam justamente com os moradores da comunidade como mão de obra trabalhadora”, comentou Eloy Casagrande.
“O Turismo é um dos vetores do desenvolvimento, por isso temos que pensar na integração entre o poder público, a comunidade local e as empresas interessadas em desenvolver projetos turísticos. Um plano de Turismo que é criado antes de um plano diretor, por exemplo, gerará frustração aos envolvidos”, completou Cássio Garkalns.
Ao final de cada palestra, os gestores públicos presentes no evento também puderam compartilhar quais os principais desafios enfrentados em cada questão abordada em sua própria região. Ao longo da tarde, tais questões ainda voltarão a ser debatidas.
Fonte: PANROTAS, media partner da Jornada BID para o Turismo