Por Victor Maciel
A partir do último trimestre de 2019, os turistas do Chile, Peru e Paraguai terão voos diretos para conhecer as atrações turísticas de Brasília (DF). A novidade foi anunciada pelo governo local nesta quarta-feira (21/08), na capital federal, e terá a intenção de idealizar uma maior conectividade no aeroporto da cidade, que se localiza no coração do Brasil e em posição geográfica estratégica para os sul-americanos.
O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, comemorou a notícia e pontuou os benefícios que medidas como essa trazem para o turismo brasileiro. “Vejo nisso a oportunidade da entrada de mais estrangeiros no país, resultado que conversa com a nossa meta do Plano Nacional do Turismo, que é dobrar o número que hoje é de 6,6 milhões. Além disso, a chegada de novos voos dos nossos vizinhos, vem ao encontro do estreitamento com as rotas do Mercosul, proposto na última reunião com os ministros do Turismo do bloco”, finalizou.
Santiago, no Chile, será o destino do primeiro voo realizado dessas três rotas, no dia 15 de outubro. Já para a capital do Peru, o trajeto começará a partir do dia 14 de novembro. Por último, no dia 15 de dezembro, os turistas poderão voar do Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek para Assunção, no Paraguai.
A atração de novas rotas e empresas aéreas para o país é uma das vertentes que o Ministério do Turismo vem trabalhando nesses quase oito meses da atual gestão. Neste período, a Pasta conseguiu trazer a empresa Air Europe para atuar em voos domésticos comerciais, integrando o rol de empresas que já atuam no país. Outra companhia aérea, a Gulf Air, também já demonstrou interesse em seguir o mesmo caminho. Além disso, em julho deste ano, a argentina Flybondi conseguiu autorização para operar voos internacionais para duas capitais brasileiras: Rio de Janeiro (RJ) e Florianópolis (SC).
Recentemente, um levantamento realizado pelo Kayak apontou que, após o anúncio da entrada da Flybondi no Brasil, o aumento na procura, por argentinos, nas passagens aéreas para as duas cidades brasileiras aumentou em até 63%.