
A coordenadora de eventos da Setur, Heloísa Caldeira, ressaltou que o Governo do Estado já vem apoiando a Regata Aratu Maragojipe há algum tempo. “Nesta edição de 50 anos não poderia ser diferente. O turismo náutico vem crescendo cada vez mais, existem várias ações do governo nessa área e a regata traz um legado muito grande. A gente sabe que não vêm apenas os velejadores, mas amigos, familiares, jornalistas do mundo inteiro. O evento é uma grande vitrine, inclusive para outros países. Esta é uma das maiores regatas da América do Sul, mostrando as belezas de Maragojipe e do Rio Paraguaçu”.
Os dois primeiros veleiros a alcançarem Maragojipe foram Maguni e Adrenalina Pura, após navegarem, em pouco mais de duas horas, um trecho da Baía de Todos-os-Santos e outro do Rio Paraguaçu, passando por pontos históricos como o Forte de Salamina. O coordenador da prova, Marcelo Fróes, afirmou que não conhece outra regata no mundo que percorra tanto o mar quanto um rio. “É uma peculiaridade, eu não conheço outra no mundo. Temos grandes nomes participando, como o velejador Lars Grael, medalhista olímpico. Além dos inscritos, a regata atrai outras embarcações, lanchas, jet-skis, movimentando toda a região”, explicou.
Marivaldo Santos, de Maragojipe, foi assistir a chegada com a família, entre adultos e crianças, totalizando nove pessoas. “É uma festa bonita e importante. Movimenta a cidade, é boa para a economia”, destacou. Toda a família foi atendida no restaurante onde trabalha dona Antônia Dias. Ela também elogiou o evento. “Com a regata, chega turista, gera emprego e capital. A cidade melhora cada vez mais”.