A classificação do Bom Jesus de Braga é mais um trunfo para afirmar a cidade de Braga no panorama turístico nacional e também mundial, já que, como refere Altino Bessa, apesar de Braga ter sido, no primeiro semestre de 2019, “o segundo concelho português com maior quota de turistas nacionais”, também a procura por parte de turistas estrangeiros tem vindo a aumentar, com destaque para Espanha, França, Brasil, Itália, Bélgica, Holanda e Reino Unido, ainda que seja de destacar também um aumento “na procura de turistas provenientes dos Estados Unidos da América”. “A análise do perfil mostra um turista de classe média alta, bem relacionado com as novas tecnologias e motivado para bom alojamento e boa gastronomia”, acrescenta o responsável.
Este verão, a procura turística está, como refere o vereador com o pelouro do Turismo da Câmara Municipal de Braga, “a superar as expetativas” e a previsão é que se “mantenha nos próximos meses, atendendo aos inúmeros eventos culturais e desportivos que ainda irão decorrer na cidade”.
Religião, patrimônio e eventos
O Bom Jesus é uma das atrações turísticas bracarenses mais conhecidas, mas está longe de ser a única, já que Braga é uma “cidade com mais de 2000 anos de história, com espaços únicos ao nível do patrimônio cultural e religioso”, refere Altino Bessa, que destaca também monumentos como a Sé de Braga, “a mais antiga Catedral de Portugal”, mas também o “Arco da Porta Nova, a Arcada, o Mosteiro de Tibães, o Palácio do Raio, o Jardim de Santa Bárbara, as Termas Romanas e o Sameiro”. “São locais com uma riqueza arquitetônica incrível, salientando-se o estilo barroco, como sendo um dos grandes destaques da cidade. Os visitantes podem experienciar passear por locais com vestígios da era romana, medieval, renascentista, barroca e contemporânea”, destaca o responsável.
Mas, aos atrativos históricos, Braga junta também uma oferta mais moderna e atual, a exemplo do novo Altice Forum Braga, que passou a permitir a realização de “eventos, congressos e encontros até então difíceis de organizar pela necessidade de uma estrutura desta envergadura, que engloba diferentes espaços para diferentes eventos de grande, média e pequena dimensão”. “Sendo, neste momento, o segundo maior espaço do gênero em Portugal, permite otimizar a realização de eventos que promovem e dinamizam toda a economia local e a dinamização turística não só da cidade, mas da região norte em geral. É um espaço que, desde que abriu as portas, tem apresentado uma agenda cheia e diversificada na sua oferta”, explica Altino Bessa, considerando que “visitar Braga é, de facto, uma opção inteligente, pois proporciona um vasto patrimônio civil e religioso, material e imaterial, como a gastronomia, espaços verdes e praias fluviais, grandes eventos culturais, permitindo vivenciar uma cidade dinâmica, cosmopolita e apaixonante”.
Alojamento
A forte procura turística que Braga tem vivenciado, tem levado também a um forte desenvolvimento ao nível do alojamento, com Altino Bessa a destacar que, “dada a grande dinâmica econômica e turística da cidade, o investimento em infraestruturas deste gênero tem ultrapassado o previsível, nomeadamente ao nível do alojamento local, que ultrapassou já as 300 unidades”, estando também “previstas várias unidades hoteleiras de diferentes classificações e cadeias internacionais”.
Em março de 2020, a cidade vai passar também a cobrar uma taxa turística de 1,5 euros à dormidas nos estabelecimentos de alojamento da cidade e que será unicamente cobrada durante a época alta – excetuando os meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro -, devendo gerar uma receita global no valor de 400 mil euros por ano, que, segundo Altino Bessa, vai permitir que o município mantenha “a estratégia de promoção e afirmação turística de Braga como um destino de referência mundial, fortalecendo os agentes econômicos da cidade e mantendo o crescimento do Turismo nos próximos anos, ao tempo que garante a sustentabilidade e a equidade do setor”.
*Fonte: Publituris; Foto: Divulgação.