Turismo no Brasil cresce no faturamento e na geração de empregos, aponta CNC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apontou que o turismo cresceu no primeiro semestre de 2019. Segundo o Índice Cielo de Vendas do Turismo da CNC (ICV-Tur), a atividade faturou R$ 20,47 bilhões em julho deste ano, um aumento de 9% em relação a junho, e 1,5% acima de julho de 2018.

Os segmentos de Restaurantes e similares (R$ 10,844 bilhões) e Transporte de passageiros (R$ 5,641 bilhões) foram os que mais se destacaram. Juntos, os dois representaram 80,5% do volume de faturamento do setor e apresentaram crescimento de 4,9% e 20,2%, respectivamente, em relação a junho.

No acumulado dos nos sete primeiros meses de 2019, o faturamento total foi de R$ 136,73 bilhões, um crescimento de 1,1% em comparação com o mesmo período de 2018 e o maior montante dos últimos quatro anos.

 

Já no intervalo de 12 meses (agosto/18 a julho/19), as vendas aumentaram 1,4% (R$ 237,774 bilhões) em relação ao período de agosto/17 a julho/18 (R$ 234,592 bi).

O Sudeste foi a região que apresentou maior volume de faturamento. Em julho, a região (R$ 12,533 bilhões) superou em 275,7% os números constatados no Sul, a segunda de maior expressão no ranking (R$ 3,336 bilhões).

Entre os estados, São Paulo lidera com folga, representando 41,1% das vendas nacionais das empresas ligadas às atividades do turismo, seguido por Rio de Janeiro (10,4%), Minas Gerais (8%) e Paraná (6%).

Para José Roberto Tadros, presidente da CNC, o setor do Turismo tem conseguido se recuperar, ainda que em ritmo moderado.

“O crescimento do faturamento mensal dá indicativos de alta para os próximos meses, em sintonia com a performance esperada para a economia neste segundo semestre, principalmente em função das possibilidades de gastos dos consumidores”, avaliou.

CNC – Empregos no Turismo

Segundo a pesquisa da empregabilidade no Turismo da CNC, as empresas prestadoras de serviços típicos para o turista empregaram quase 3 milhões de trabalhadores em julho deste ano.

A distribuição da mão de obra nos principais segmentos deu-se de forma concentrada, com trabalhadores em atividades como Hospedagem e Alimentação (64%) e Transporte de passageiros (31%).

Fonte: Brasilturis

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