Um cruzeiro da Norwegian Cruise Line foi palco de uma revolta de passageiros. O barco Norwegian Spirit, em um cruzeiro de duas semanas na Europa, foi impedido de atracar em alguns portos agendados em virtude do mau tempo. O trajeto previa 9 paradas em 4 países diferentes.
O início da aventura foi em Southampton, Inglaterra, coincidentemente o porto de partida do Titanic. Já de cara, os passageiros foram informados que não poderiam desembarcar em Amsterdam, cidade que foi substituída por Le Havre, na Normandia, França. Assim que chegaram na França, o capitão avisou que a parada não seria possível por conta do mau tempo.
Para piorar o humor dos 2.018 passageiros, duas paradas na Islândia, as mais esperadas pela maioria dos turistas, foram substituídas por cidades na Noruega. O país nórdico, que contava com três paradas originalmente programadas, foi palco de cinco dos nove desembarques.
Mas os passageiros se mostraram extremamente frustrados, uma vez que as cinco paradas na Noruega forneciam excursões para os mesmos pontos turísticos.
Segundo o relato do Washington Post, além da substituição de diversas paradas por portos alternativos, o navio também teve que passar um dia extra no mar.
Então, já no décimo dia do cruzeiro de duas semanas, quando os 2.018 turistas que estavam preparados para atracar na Escócia com mochilas e câmeras ouviram no sistema de alto-falantes que o tempo impediria mais uma parada, o motim tomou conta do navio.
Os passageiros protestaram, pedindo reembolso das despesas segurando cartazes improvisados, chamando a tripulação de mentirosa e demandando o retorno a Londres.
Os protestos foram pacíficos e a tripulação sugeriu aos passageiros que entrassem em contato com a sede da empresa em Miami. A Norwegian Cruise Line soltou um comunicado, reiterando que os problemas surgiram em decorrência de força maior ou “atos de Deus”, i.e., o mau tempo.
A companhia afirmou que houve 8 das 9 paradas inicialmente programadas, mas não informou quantas dessas 8 paradas foram substituições em relação ao roteiro original.
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Colleen McDaniel, editora do site Cruise Critic, informou em um email para o Washington Post que mudanças menores de itinerário eram comuns, especialmente durante a estação de furacões. Ela acrescentou que os contratos de transporte de cruzeiros prevêem expressamente o direito das operadoras a mudarem os planos quando necessário.
Ela deu o exemplo de cruzeiros no Caribe que seguem para New England durante essa época de furacões. Ela sublinhou que entende a frustração dos passageiros, mas que as empresas devem zelar pela segurança de todos.
Fonte: Diário do Turismo
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