Empresas e entidades ligadas ao turismo na Bahia estimam o crescimento do setor no estado com acontecimentos recentemente divulgados. Entre eles, a canonização de Irmã Dulce, que ocorreu no último fim de semana e tornou a freira mais famosa da Bahia na primeira santa brasileira – Santa Dulce dos Pobres.
A cerimônia foi realizada no Vaticano. Conduzida pelo Papa Francisco, a celebração contou com a presença de mais de 50 mil pessoas, incluindo muitos brasileiros, que viajaram para acompanhar de perto o evento. É nessa perspectiva do turismo religioso que se espera um fluxo maior no Santuário de Irmã Dulce, em Salvador.
Localizado no bairro de Roma, na Cidade Baixa, o local é muito visitado por devotos de Santa Dulce dos Pobres, pois, além de guardar a história da freira, também abriga os restos mortais dela. Recentemente, o local foi reformado por causa da santificação.
“Nós pensamos é que talvez fique pequeno o Memorial de Irmã Dulce para acolher tantos peregrinos que certamente virão pela fé em Irmã Dulce”, disse Angela carvalho, da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e do Conselho de Baiano de Turismo.
O turista religioso que chega à Cidade Baixa, especialmente por causa de Irmã Dulce, é um pouco diferente daquele que viaja para Salvador para curtir a cidade, como os foliões do carnaval. Ele viaja em grupo, família, e gasta um pouco menos com hospedagem. Em função disso, toda a rede de hotéis, pousadas e restaurantes dessa região precisa se transformar.
Atualmente, 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano é proveniente do turismo. Em Salvador, chega a 20%. Em destinos como Morro de São Paulo, Praia do Forte e Porto Seguro, o turismo é ainda mais importante – representa 80% da economia local. Fonte: G1.